1 de outubro de 2018

Agronotícias por Mauricio Picazo Galhardo

ÍNDIA – O Ministério da Agricultura recebeu, dia 25, informação sobre a abertura de mercado na Índia para a carne suína brasileira e seus produtos. “Agora, compete ao setor privado brasileiro atuar para que as exportações aconteçam e que o produto seja bem recebido pelos consumidores indianos”, comentou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. A carne suína importada no país não compete com a carne local, que tem público consumidor diferente. Até então, o principal fornecedor de carne suína para a Índia tem sido a Bélgica.

 AGRO+ – Há mais de 2 anos à frente do Ministério da Agricultura, a gestão Blairo Maggi será concluída em dezembro próximo com uma forte marca registrada: a melhoria do sistema interno de governança. De acordo com o secretário executivo, Eumar Novacki, o Plano Agro + e o Programa de Integridade modernizaram o Mapa e deixaram a gestão mais eficaz e transparente. O objetivo é elevar a participação do Brasil no mercado internacional de 7 para 10%.

AMPLIAÇÃO – Em missão que chefia para ampliar e consolidar mercados na Ásia para produtos do agro brasileiro, o secretário de Defesa Agropecuária do ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci mento (Mapa), Luís Rangel, realizou reuniões com autoridades de governo que devem possibilitar a assinatura de protocolos como da venda de melão brasileiro à China. A expectativa é de que a assinatura aconteça em novembro, quando o ministro Blairo Maggi participará da Feira China International Import Expo – CIIE.

EMBRAPA – Sebastião Barbosa, pesquisador aposentado da unidade de Algodão da Embrapa, será o novo presidente da empresa que é vinculada ao Ministério da Agricultura. A posse está prevista para o próximo dia 10 de outubro. A escolha, feita dentro de processo previsto na Lei das Estatais e no estatuto da empresa, teve 16 concorrentes. Desse total, três foram selecionados, depois de análise de currículos, e foram entrevistados pelos integrantes do conselho da Embrapa.

VALOR DA PRODUÇÃO – A estimativa do Valor Bruto da Produção Agropecuária ( VBP ) de 2018, apurada em agosto, é de R$ 565,6 bilhões, 2,5 % abaixo da obtida em 2017, que foi de R$ 579,8 bilhões. As lavouras apresentam faturamento bruto de R$ 384,2 bilhões e a pecuária, de R$ 181,3 bilhões. A redução do valor real das lavouras em relação ao ano passado é de 1,2 % e da pecuária, de 5,1 %.

BIOFORT – A meta da Rede BioFort, que é o conjunto de projetos que trabalham pela biofortificação de alimentos, alcançar 20 milhões de famílias no mundo até o ano de 2020. É meta também da rede atingir um bilhão de consumidores de produtos biofortificados até 2030. Lembrando que pelo menos dois bilhões de pessoas ainda “sofrem com a falta de nutrientes no mundo”, com destaque para países da Ásia, África, América Latina e Caribe, a cientista disse que os cultivos biofortificados e liberados avançaram e já estão em mais de 30 países.

FRANGO VIVO – Os preços do frango vivo subiram em setembro, influenciados pela menor oferta de animais nas granjas. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado à redução no alojamento, devido aos altos custos com ração. A recuperação nos valores do animal vivo neste mês, por sua vez, tem favorecido o poder de compra de produtores frente aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja).

CITROS – Os valores da lima ácida tahiti subiram com força em São Paulo em setembro, impulsionados pela baixa oferta nas roças – grande parte das frutas provenientes de novas floradas ainda está verde e não atingiu o calibre e a coloração demandados pelo setor in natura, conforme colaboradores do Cepea.

MAMÃO – Na semana (24 a 28/09), as cotações do mamão caíram em todo o Brasil – para ambas as variedades. O formosa obteve média de R$ 0,85/kg no Oeste da Bahia, desvalorização de 15% frente à passada. Já o havaí foi vendido por R$ 0,57/kg no Sul da Bahia, queda de 10% na mesma comparação. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, o ocorrido foi influenciado pelo maior volume de frutas colhidas nas principais regiões produtoras e pela demanda limitada.

Textos: Mapa, Embrapa, Cepea, HFBrasil

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