Agro Amazônia lança linha própria de sementes de algodão

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Produto desenvolvido apresenta rentabilidade de fibra de 47.5%, enquanto média do mercado fica entre 38% e 42%. Meta da empresa é comercializar sete mil sacas de sementes de algodão até o final de 2024

A Agro Amazônia, empresa subsidiária da Sumitomo Corporation e referência na distribuição de insumos agropecuários no Brasil, acaba de lançar a Dagma Algodão, sua marca própria de sementes. O lançamento faz parte da plataforma Dagma, que já conta com sementes de soja em seu portfólio. A principal inovação Dagma Algodão é seu alto rendimento de fibra – proporção de pluma sem sementes extraída do algodão bruto, de 47.5% (De acordo com a ficha técnica do produto), enquanto a média do mercado fica entre 38% e 42%, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A meta da Agro Amazônia é comercializar sete mil sacas de sementes de algodão até o final do ano.

Durante seu desenvolvimento, a Dagma Algodão foi testada nas principais regiões onde estão os cotonicultores brasileiros, com diferentes tipos de clima e solo. No entanto, ela é indicada para regiões de temperatura estável e baixa umidade relativa do ar, que ajudam no desenvolvimento uniforme das plantas e minimizam o risco de doenças. A tecnologia da semente ajuda a plantação de algodão a crescer de forma mais equilibrada e estruturada, além de oferecer um manejo moderno de plantas daninhas e o controle de doenças e bactérias. Disponível inicialmente nas 71 lojas da Agro Amazônia. “Desenvolvemos a Dagma Algodão pensando nas demandas complexas dos cotonicultores, oferecendo uma tecnologia que aumenta o rendimento da fibra, elemento essencial para a valorização do produto no mercado”, afirma Viumar Joenck, diretor de sementes da Agro Amazônia.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de algodão, conforme dados da Embrapa Algodão e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), ficando atrás apenas da Índia e da China. No ciclo 2023/24, o país registrou área cultivada de aproximadamente 1,6 milhão de hectares, com destaque para Mato Grosso, que lidera com mais de 1,4 milhão de hectares destinados à produção da fibra. Em segundo lugar, a Bahia conta com cerca de 350 mil hectares. Com uma produção anual de cerca de 3 milhões de toneladas, o Brasil se destaca no mercado internacional, sendo reconhecido pelo alto padrão de sua fibra. Aproximadamente 75% da produção é destinada à exportação, sendo os principais compradores China, Vietnã e Paquistão.

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