Centro de pesquisas da Monsanto, nos Estados Unidos. Direção da empresa não conversou sobre o negócio com o presidente eleito do país, Donald Trump (Foto: Divulgação/Monsanto)
Acionistas da Monsanto aprovaram nesta terça-feira (13/12), em assembleia especial, a venda da companhia para a Bayer, por US$ 57 bilhões (o valor não inclui dívidas). Sob os termos do acordo, os acionistas da Monsanto vão receber US$ 128 por ação na conclusão do negócio.
Alguns investidores da Monsanto consideraram o preço baixo quando as companhias anunciaram a proposta de fusão, em setembro. Agora, no entanto, com a queda dos preços de grãos e da renda dos produtores, o valor parece mais atraente.
O mercado continua cético quanto ao negócio, e isso se reflete no preço das ações da companhia, de US$ 105,16, bem abaixo do valor oferecido pela Bayer. O preço também é inferior ao do dia em que o negócio foi anunciado.
A Monsanto acredita que a fusão deve ser concluída até o fim de 2017. O anúncio da proposta e a onda de consolidação no setor levaram órgãos reguladores a solicitarem um volume de informações muito maior sobre este e outros negócios.
Segundo analistas do Banco Natixis, a eleição do republicano Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos pode colocar em risco os planos da alemã Bayer de comprar a Monsanto. O CEO da companhia norte-americana, Hugh Grant, disse que ainda não conversou sobre o negócio com a equipe do presidente eleito.
Autoria: Estadão Conteúdo
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