Indústrias, comércio e produtores rurais reclamam da morosidade para a liberação de novos produtos químicos para uso nas lavouras. O Brasil é um dos países mais exigentes neste processo. Para liberar um agrotóxico é necessária a aprovação em três ministérios: Saúde, Meio Ambiente e Agricultura.
O AgroRevenda desta semana foi para Brasília entrevistar Luis Eduardo Rangel, coordenador geral de agrotóxicos do Ministério da Agricultura, para explicar o porquê de tantas exigências e como funciona esse processo de liberação. Para Rangel a regulação é benéfica porque segue os mesmos critérios do órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O problema é a morosidade para a liberação, já que faltam técnicos em número suficiente para uma demanda que não para de crescer.
Conforme o próprio Mapa, a espera pode ser de até três anos. Já os proprietários de revendas alegam que o prazo chega a sete anos. Essa demora gera prejuízos econômicos para as empresas, agricultores e revendas. Para tentar driblar o problema, o Ministério da Agricultura está tentando utilizar outros meios para agilizar o processo. Entre eles estão a adoção de equivalência de procedimentos já realizados em outros países que utilizam os mesmos critérios rigorosos que o Brasil. O coordenador também informa que em casos emergenciais os produtos para determinadas pragas ou doenças têm prioridade.
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