Patrimônio líquido da Agrolend supera R$ 500 milhões e abre caminho para alcançar liderança no financiamento do agronegócio no Brasil.
A Agrolend, banco digital do agronegócio, anunciou uma nova rodada de captação de equity (Séries C) de R$ 300 milhões, liderada pelo fundo de private equity Creation Investments, sediado em Chicago e líder global em investimentos de impacto em mercados emergentes com foco em instituições financeiras, e pela Syngenta Group Ventures, o braço de corporate venture capital de uma das maiores empresas de tecnologia para o agronegócio do mundo.
A rodada trouxe, ainda, novos investidores de renome para a empresa, como o Vivo Ventures, corporate venture capital da Vivo, e a L4, braço independente de venture capital da B3. O gigante banco do agronegócio japonês Norinchukin Bank (Nochu Bank), com cerca de USD 1 trilhão de ativos, também se juntou à rodada e abre as portas da Agrolend para acessar o mercado de capitais do Japão. Adicionalmente, os atuais investidores institucionais acompanharam a rodada, como a Valor Capital, Lightrock, Yara Growth Ventures, Provence Capital, SP Ventures, Barn Invest, entre outros.
“O anúncio deste robusto Series C, a maior captação de 2024 e uma das maiores da história do agro brasileiro, demonstra a confiança do mercado no nosso modelo de negócio e nos prepara para o próximo estágio de crescimento, no qual atenderemos grandes players do setor, nacionais e multinacionais”, afirmou André Glezer (foto abaixo), CEO e co-fundador da Agrolend. “Estamos entusiasmados para ampliar nossa capacidade de financiamento do produtor rural justamente nesse momento particularmente desafiador de crédito no setor”, acrescentou.
Para reforçar a transparência com os investidores e com o mercado acerca da sua gestão conservadora, em agosto deste ano, a Agrolend emitiu seu primeiro rating público com a agência de classificação de risco Moody’s, obtendo uma nota “BBB+”, classificando o banco como grau de investimento em menos de 4 anos desde a sua fundação, em dezembro de 2020.
Para Amadeo Ibarra, diretor do Creation Investments, há sinergia na missão da Agrolend de promover o desenvolvimento econômico e social por meio da expansão do acesso a serviços financeiros. “Seu rápido crescimento com rentabilidade e a ampliação da oferta de crédito para pequenos e médios produtores rurais representam uma oportunidade significativa de gerar um impacto positivo em um setor chave da economia brasileira”, afirma Ibarra.
Phillip Trauer, managing director do Vivo Ventures e da Wayra Brasil, explica que a decisão de investir na Agrolend deve-se ao potencial de acelerar a oferta de soluções da Vivo para o agro. A empresa já tem forte atuação nesse mercado, com um portfólio que vai de conectividade a soluções tecnológicas para a gestão de propriedades rurais. O investimento abre novas possibilidades de atuação, como oferecer a pequenos e médios agricultores soluções de conectividade. “A Agrolend tem o potencial de fomentar a oferta de soluções da Vivo para o campo, contribuindo diretamente para o aumento da produtividade do agronegócio brasileiro”, afirma Phillip.
Importância do Séries C – Com a nova rodada de equity, a Agrolend soma quase US$ 100 milhões captados em três anos e amplia sua base de capital para mais de R$ 500 milhões. A robustez do seu balanço permitirá à companhia ampliar a oferta de crédito para as indústrias, revendas e cooperativas parceiras sem aumento do índice de alavancagem, em linha com o seu histórico de crescimento com baixo risco. “A alavancagem será mantida num patamar confortável, conservando um nível de basileia superior a 20%”, explicou Alan Glezer, CFO e co-fundador da Agrolend.
Segundo ele, o objetivo é expandir a carteira de crédito para R$ 3 bilhões, servindo aproximadamente 10 mil produtores rurais de pequeno e médio porte em todo Brasil.
“A Agrolend adotou uma rota inovadora ao buscar a licença de ‘Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento’, com a transformação da antiga ‘Sociedade de Crédito Direto’”, comenta Valéria Bonadio, CCO e co-fundadora da Agrolend que há muitos anos mantém um relacionamento com o regulador.
O Banco Digital do Agronegócio – Fundada há menos de quatro anos pelos empreendedores Andre Glezer (CEO), Alan Glezer (CFO), Valéria Bonadio (CCO), Leopoldo Vettor (CTO) e Carlos Fagundes (CSO), a Agrolend tem como foco apoiar os milhões de produtores rurais brasileiros em sua busca pela liderança na produção mundial de alimentos. Com uma plataforma 100% digital, a Agrolend possui alta escalabilidade.
A Agrolend oferece para produtores rurais um crédito fácil, rápido e sem burocracia para a compra de insumos agrícolas, como sementes, defensivos e fertilizantes. Com o empréstimo formalizado pela emissão de uma CPR-F, assinada via WhatsApp do produtor, a Agrolend desembolsa o capital com muita agilidade. Amparada por sua ampla rede de mais de 150 revendas, indústrias e cooperativas parceiras, a Agrolend oferece o crédito diretamente no ponto de venda, o que facilita muito a vida do produtor.
Jason Gabriel, Diretor Executivo da Syngenta Group Ventures, comentou: “Estamos entusiasmados em estabelecer esta parceria com a Agrolend para aumentar o acesso a capital para pequenos e médios produtores no Brasil, utilizando o modelo inovador de financiamento da companhia. O maior acesso ao capital permite que os produtores utilizem insumos de maior qualidade, aumentando sua eficiência e lucratividade.”
A Agrolend financia os empréstimos por meio da emissão de LCAs (“Letras de Crédito do Agronegócio”) que são distribuídas nas principais plataformas de investimentos do país, como a XP, Itaú, BTG, Ágora, Nu Invest, dentre outras. Tais depósitos são muito atrativos para investidores de varejo, dadas suas principais características: isenção de Imposto na Renda para pessoas físicas e garantia do FGC (“Fundo Garantidor de Crédito”) em até R$ 250 mil por investidor (pessoa física). Atualmente, o banco possui mais de 12 mil depositantes.
Com escalabilidade, custo de captação competitivo e diferentes modelos de compartilhamento do risco com suas parceiras, a Agrolend financia produtores rurais de pequeno e médio porte na compra de insumos em indústrias, revendas e cooperativas distribuídas em 15 Estados do Brasil.
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