Nesse dia 22 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Ambiental. Uma data que tradicionalmente chama a atenção para um assunto que ganha cada vez mais destaque e é um dos compromissos da Cooperalfa: produzir e manter um ambiente cada vez mais sustentável.
Para debater mais sobre esse tema, foi organizado um episódio do podcast Argumento Alfa, em que participaram o 1º vice-presidente da Cooperalfa, Cladis Jorge Furlanetto; o engenheiro agrônomo e coordenador da assessoria Ambiental da Alfa, Clenoir Soares, e o assessor de Desenvolvimento Cooperativista, Genuir Parizotto.
Durante o bate-papo, os convidados ressaltaram a preocupação da cooperativa com a preservação dos recursos naturais, sendo que há várias atividades e cada uma tem suas respectivas exigências. “A Alfa completou 56 anos e sempre teve essa preocupação sobre como produzir o alimento com olhar voltado às gerações futuras e ao cuidado ambiental. Diante disso, a cooperativa acompanhou as inovações e um dos exemplos é o sistema de plantio direto na palha, que completou 40 anos, e está diretamente ligado à preservação do solo, maior patrimônio do produtor. Do mesmo modo, as outras atividades também seguiram o mesmo caminho”, exemplifica o 1º vice-presidente ao mencionar que, ao passo que muitos produtores enfrentam desafios, a cooperativa tem obtido melhorias nos índices de produtividade e isso é fruto da união do trabalho de associados e equipe técnica, sempre acompanhando a pesquisa e o desenvolvimento.
Do mesmo modo, é perceptível o destaque do envolvimento da Alfa nessa missão de fazer um uso cada vez mais sustentável dos recursos. “A cooperativa atua de forma legal e trabalha de acordo com as normativas de órgãos relacionados ao meio ambiente e acima de tudo, mantém a atenção às pessoas. Nesse sentido, já foram elaborados projetos voltados à responsabilidade social e ambiental, há muitos anos. Entre os quais podemos citar, a atenção aos efluentes, a preservação de nascentes, o plantio de árvores, além da busca de uma melhor formatação da legislação e alternativas para o produtor se adaptar com mais facilidade”, reforçam Cladis e Clenoir, ao salientar que mais de 90% das embalagens de defensivos agrícolas comercializados pela Alfa, passam pelo processo retornável, protegendo o meio ambiente.
Na avaliação dos gestores, a tendência para o futuro é que, tanto a cooperativa como todos os envolvidos diretamente no agronegócio, tenham que reforçar os cuidados na hora de produzir por tempo indeterminado e ao mesmo tempo, evitar prejuízos aos recursos naturais. “Há muitos anos a cooperativa se preocupa com o meio ambiente, a parte social e tem uma boa gestão, e será necessário evoluir até mesmo para conseguir atender as exigências do mercado, especialmente o internacional, com adequação a todos os critérios exigidos”, ponderam.
Para conceder suporte às práticas desenvolvidas pela cooperativa, há nove anos foi criado o setor ambiental, o qual conta com uma equipe multidisciplinar formada por 11 profissionais capacitados. Entre as atividades desenvolvidas, está o atendimento emergencial ambiental, em que, sempre que houver alguma atividade em desacordo com o meio ambiente, há equipes treinadas – uma no Rio Grande do Sul e três em Santa Catarina, que mantém parceria com empresas de grande porte, caso houver a necessidade.
“Também há um programa voltado aos recursos hídricos e outro especificamente aos resíduos sólidos, criado antes da própria legislação, onde é orientado sobre fazer a devolução correta das embalagens vazias e ainda, de plástico, papel, vidro. Podemos dizer que o meio ambiente é um tema antigo e ao mesmo tempo, novo. No caso da diretoria da Alfa, já existe essa responsabilidade junto ao associado e colaboradores. Em se tratando da sociedade como um todo, acredito que seja essencial manter as capacitações e os lembretes sobre ações fundamentais e que devem estar inseridas no dia a dia da comunidade”, enfatiza Clenoir.
É um tema que envolve todas as esferas: municipal, estadual e nacional.
Compromisso permanente – Segundo Genuir, é válido salientar que, muito além da exigência da legislação, esse cuidado do meio ambiente deveria ser parte inerente do cotidiano de todas as pessoas. “É essencial olharmos com clareza para o conceito de sustentabilidade e uso consciente dos bens naturais, pensar no hoje e manter o compromisso com as gerações futuras. Que possamos usar o ar, solo e água de modo responsável e que cumprir com nosso papel enquanto cidadãos”, enaltece.
ESG: Alfa cria Grupo de Trabalho – A Cooperalfa mantém esse olhar voltado às práticas de ESG, tão difundidas na atualidade, principalmente no meio corporativo. Com o intuito de intensificar os trabalhos, surgiu a ideia de criar um comitê. “Neste ano a direção nos procurou para que estruturássemos um comitê de trabalho na Cooperalfa, voltado especificamente às práticas de ESG. É algo novo, amplo e que contempla três pilares/áreas: governança, social e ambiental”, pontua Genuir.
Entre as primeiras ações previstas está o levantamento sobre projetos que já são realizados, atendendo especialmente ao mercado Europeu. “Mais que isso, visamos mostrar para o mundo o que já está em andamento há bastante tempo na Cooperalfa, para preservar o meio ambiente e o trabalho com as pessoas, inclusive na parte interna, com capacitação que envolve os mais de 4 mil colaboradores”, ressalta o assessor de Desenvolvimento Cooperativista.
Ao todo, seis áreas da cooperativa estruturam o projeto de ESG, com olhar eficiente para tudo que a Alfa possa melhorar e prosseguir o que já realiza e se destaca. “Vamos investir constantemente nessa área e deixar um legado para as gerações futuras”.
Na foto em destaque: o tema foi debatido no Argumento Alfa, que teve a participação do 1º vice-presidente, Cladis Jorge Furlanetto; do coordenador da assessoria Ambiental, Clenoir Soares e do assessor de Desenvolvimento Cooperativista, Genuir Parizotto.