O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, apresentou na tarde desta sexta-feira (11/02) o balanço da 34ª edição do Show Rural Coopavel. E os números são impressionantes, conforme mostrado em reportagem anterior.
A começar pela comercialização registrada em apenas cinco dias do evento, que atingiu R$ 3,2 bilhões, recorde histórico, R$ 500 milhões a mais do que o registrado em 2020 – por conta da pandemia, em 2021 não houve a feira.
O público esperado era de até 150 mil pessoas, mas acabou passando de 285 mil visitantes.
O número de expositores, estimado em cerca de 400, chegou a 585.
Essa foi uma edição de superação. Não só pela quebra de recordes históricos, mas acima de tudo pela coragem. A feira não precisaria ter números tão elevados para ser considerada um sucesso.
Só por ela ter sido realizada já é um enorme feito. O crescimento nos números de casos de covid no País acendeu um alerta, mas a cooperativa firmou posição e manteve o evento, obedecendo os protocolos sanitários.
E o que se viu no espaço de 720 mil metros quadrados do parque de exposições foi uma mostra da força do agronegócio brasileiro e da capacidade da cooperativa em superar adversidades. As maiores companhias que hoje atuam no agro mundial estavam expondo, com seus mais recentes lançamentos e tecnologias, assim como uma grande rede de fornecedores de produtos e serviços que têm o homem do campo como seu mercado. E também as instituições e organizações públicas e privadas.
Um evento técnico, científico, comercial e institucional com essas dimensões e resultados é fruto de muita ousadia, competência organizacional e muito trabalho duro.
A Coopavel deu um verdadeiro show.
A feira se confirma como uma das maiores vitrines do agronegócio em todo o mundo. E já dá para saber, com um ano de antecedência, que a 35ª edição, de 6 a 10 de fevereiro de 2023, será ainda maior, como antecipa Dilvo Grolli.
Roberto Francisco é jornalista no Grupo Publique e editor da plataforma AgroCoopeRativas
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