Integrada tem público de 2,5 mil pessoas no AgroTec 2023

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Integrada agrotec auditório

A Unidade de Difusão Tecnológica (UDT) da Integrada Cooperativa Agroindustrial, em Assaí (PR), atraiu cooperados, fornecedores, parceiros, produtores rurais, pesquisadores, autoridades e colaboradores durante três dias de realização do AgroTec 2023, que retomou o formato presencial após dois anos sendo realizado em plataformas digitais. Com o tema “AgroInovação – Prontos para o futuro”, o AgroTec 2023 levou aos participantes conteúdos voltados para as soluções inovadoras no campo, a produtividade, rentabilidade e ações sustentáveis para resultados de excelência, nos dias 1 e 2 de fevereiro. 

Nos ensaios, foram utilizadas cultivares do portfólio da Integrada, em situações diversas para demonstrar a eficiência de aplicações para controle de fungos, pragas e doenças, plantas resistentes, bem como desenvolvimento e produtividade.  

Para a edição deste ano, as principais empresas parceiras da Integrada estiveram presentes, com estandes e orientações técnicas, com demonstrações de produtos e insumos, como sementes, biológicos, defensivos, fertilizantes e nutrição foliar. 

Os participantes tiveram acesso direcionado às estações de conhecimento, com oficinas ministradas por técnicos agrícolas e agrônomos da Integrada, abordando temas como a tecnologia de aplicação e adjuvantes, produtividade e rentabilidade, herbicidas pré-emergentes, bioinsumos e apresentação de cultivares. 

A cooperada Jéssica Ferreira, de Londrina, esteve pela primeira vez no AgroTec acompanhada da família. “Estamos gostando muito do dia de campo. Eu e meus dois irmãos cuidamos da propriedade ao lado do nosso pai, e sempre buscamos bom preço, qualidade e soluções para a produtividade. E aqui reuniu tudo isso”, conta Jéssica.

Paulo César de Moura Bueno tem propriedades em Ibaiti, Japira e Tomazina, no Paraná, onde se dedica à agricultura e à pecuária. “Todo ano eu participo do AgroTec, pois é uma oportunidade de ficar sabendo o que tem de novo no agro. A gente aprende muito, é muita tecnologia e inovação que surgem. E eu gosto de sempre acompanhar esses avanços”, comenta o cooperado. 

 

Abertura – O diretor presidente da Integrada, Jorge Hashimoto, deu as boas-vindas aos visitantes no primeiro dia do AgroTec 2023. Ao agradecer o público, Hashimoto ressaltou a importância de eventos técnicos voltados para a transformação digital e inovação. “A utilização eficiente da técnica e o aumento da rentabilidade do cooperado sempre foram prioridade para nós. E vamos trabalhar sempre para que os nossos associados tenham ainda mais condições de plantar e colher bem”, disse Hashimoto.

 O secretário estadual de agricultura Norberto Ortigara participou durante toda a manhã, visitando os stands e as estações de cultivares e híbridos. Na abertura, Ortigara destacou o valor do agronegócio, a excelência da produção brasileira e paranaense e a importância de eventos voltados para a inovação. “Eventos como o AgroTec renovam o impulso e a capacidade do produtor rural continuar fazendo mais e melhor, com custos cada vez menores para ter mais dinheiro no bolso. E isso só é possível com o uso da ciência, da inovação e da tecnologia”, disse Ortigara. 

 

 

Palestras técnicas – O AgroTec 2023 levou aos visitantes dois temas de grande relevância para os produtores rurais: plantas daninhas e a cigarrinha do milho. O palestrante Giliardi Dalazen, engenheiro agrônomo e professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa e da pós-graduação em agronomia da Universidade Estadual de Londrina, abordou o tema “Caruru (Amaranthus SPP): Desafios e técnicas eficientes de controle para a próxima safra”. 

“O caruru tende a ser dor de cabeça para os produtores, por apresentar alta produção e dispersão de sementes. Além disso, há relatos de resistência a alguns herbicidas, o que requer atenção total e manejo adequado de controle”, destaca Dalazen. 

Os pesquisadores do IDR-PR, Ivan Bordin e Michele Regina Lopes da Silva também estiveram presentes durante os dois dias do evento com outro tema que tem sido sensível para os produtores: a cigarrinha e o complexo enfezamento do milho.  

Presentes nas pastagens, na vegetação nativa e nas plantas de milho em diversos estágios, as cigarrinhas são os principais vetores dos molicutes, bactérias que causam as doenças dos enfezamentos. 

Ivan Bordin é doutor em agronomia e coordena pesquisas relacionadas ao cultivo de soja e milho no Paraná, com experiência em manejo e tratos culturais, plantio direto, manejo do solo, ILPF e rotação de culturas. Michele Regina Lopes da Silva é doutora em agronomia, com ênfase em fitossanidade e fitopatologia, e atua no projeto estadual de monitoramento da cigarrinha e das doenças do milho. 

“Durante o AgroTec, conseguimos explicar aos participantes as doenças do complexo de enfezamento, e destacar as diversas formas de manejo, passando pela escolha do híbrido tolerante, o uso de inseticidas químicos e biológicos, tratamento de sementes, além do controle do milho tiguera e manejo em larga escala”, explicou Bordin. 

A programação do AgroTec 2023 foi estendida para um terceiro dia, com a participação de representes de instituições de ensino e pesquisa e de estudantes. Cerca de 120 visitantes convidados pela organização do evento tiveram contato com os expositores e puderam visitar as estações de cultivares de soja e híbridos de milho. 

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