Com apoio da Fundação ABC, instituição de pesquisa aplicada para o agronegócio, a Capal Cooperativa Agroindustrial realiza junto aos seus cooperados o tradicional Tec Campo Verão, com foco nos resultados, experimentos e soluções tecnológicas para o desenvolvimento da agricultura, em especial das culturas de soja e milho.
No Paraná, os eventos imersivos aconteceram nos municípios de Arapoti, Wenceslau Braz e Curiúva, além de Taquarituba, Taquarivaí e Itaberá, no estado de São Paulo. Mais de 430 cooperados participaram do evento. No final do mês, o Tec Campo recepciona os produtores rurais de Jacarezinho (PR) e proximidades.
A Capal destaca a importância de promover o Tec Campo em diferentes unidades, garantindo que o conteúdo e as demonstrações em campo sejam adaptados às particularidades de cada região, como solo e clima. Durante o evento, os produtores conheceram as cultivares de soja mais adequadas para suas propriedades e participaram de palestras sobre temas como período ideal de plantio, manejo de produtos, controle de pragas e doenças, aumento da produtividade e mecanização agrícola.
O cooperado José Carlos Tonon, de Taquarituba (SP), ressalta a relevância de eventos como o Tec Campo, que, aliado à assistência técnica oferecida pela cooperativa no decorrer do ano e com as orientações das pesquisas lideradas pela Fundação ABC, são fundamentais para um bom resultado no fim da safra.
“Nós, produtores rurais, precisamos estar sempre por dentro das novidades, aprendendo algo novo a cada dia. Por isso, a gente procura participar de todos os Tec Campos, para conhecer as novidades do setor. Hoje, o custo de produção está bastante alto, então precisamos buscar formas de produzir mais com menos custos. Esses eventos da Capal têm ajudado muito, esclarecendo dúvidas e contribuindo para o aumento da produtividade”, comenta Tonon.
Responsável pelo setor de Entomologia da Fundação ABC, o pesquisador Elderson Ruthes elogia a interação e participação dos cooperados no Tec Campo. “Eventos como este aproximam o produtor do pesquisador. Eles estão em contato direto conosco, que somos da pesquisa, e isso é muito enriquecedor porque é uma oportunidade de falar diretamente com eles, tirar as dúvidas e também ouvir e aprender o que acontece no campo.”
Tendências – Ruthes compartilha alguns dados e resultados que foram mostrados no Tec Campo. Um deles é o estudo sobre o uso de produtos biológicos para o manejo de nematoides na soja e para o controle da cigarrinha do milho. “No setor de Entomologia, por exemplo, a gente tem mais de 15 anos de trabalhos com produtos biológicos, uma série de pesquisas e ensaios que a gente vem desenvolvendo. E a intenção é continuar, para identificar o que tem de produto biológico e o que se encaixa melhor na manutenção das práticas agrícolas”, acrescenta o pesquisador.
Outros eventos – Além do Tec Campo, a Capal vem promovendo outros eventos técnicos desde o início do ano, levando conhecimento aos cooperados. Dias de Campo e Reuniões de Planejamento reforçaram boas práticas no manejo agropecuário e apresentaram novas tecnologias para a produção de silagem e culturas de inverno.
Em janeiro, ocorreram Dias de Campo em Arapoti e Curiúva, no Paraná, com foco em híbridos de milho. Já as Reuniões de Planejamento da Safra de Inverno, no mesmo mês, foram realizadas em quatro unidades da cooperativa, abordando temas como clima, sistemas de produção e mecanização agrícola. A programação reuniu cerca de 200 cooperados em busca de informações para embasar suas decisões na próxima safra.
Sobre a Capal Cooperativa Agroindustrial – Fundada em 1960, a CAPAL conta atualmente com mais de 3,7 mil associados, distribuídos em 21 unidades de negócios, nos estados do Paraná e São Paulo. A cadeia agrícola responde por cerca de 65% das operações da cooperativa, produzindo mais de 959 mil toneladas de grãos por ano, com destaque para soja, trigo, milho e café. A área assistida ultrapassa os 179 mil hectares. O volume de leite negociado mensalmente é de 12 milhões de litros, provenientes de 320 produtores. Além disso, a cooperativa comercializa 31 mil toneladas de suínos vivos ao ano