Kynetec lança pesquisa sobre manejo fitossanitário em sorgo

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Cultivo do cereal está em expansão no Brasil, com aumento de área de 30% nos últimos dois anos; sementes já movimentam acima de R$ 350 milhões

 Depois de publicar recentemente o levantamento FarmTrak Sorgo Sementes, a Kynetec Brasil passa a realizar o estudo FarmTrak Sorgo Proteção de Cultivos. A pesquisa mapeará o comportamento do produtor do cereal em relação à utilização de defensivos agrícolas: fungicidas, herbicidas, inseticidas e outros, e decorre da rápida evolução da cultura no país, segundo informa o analista de inteligência de mercado Felipe Lopes Abelha.  Conforme o especialista, a captação de informações junto a produtores de sorgo teve início no mês de maio e se encerra em agosto próximo. A publicação do FarmTrak Sorgo Proteção de Cultivos está prevista para setembro.

Semeado como alternativa à sucessão da soja ou em substituição ao milho segunda safra, o sorgo ganha tração no país, avalia Abelha. Segundo o especialista, a planta, originária do continente africano, apresenta boa adaptação ao clima quente, boa rusticidade e boa tolerância à seca, por exemplo. Ele ressalta que o sorgo é empregado na alimentação humana, na formulação de ração animal e biocombustíveis sustentáveis, semeado nas variedades granífero, sacarino, forrageiro, biomassa e vassoura.

De acordo com Felipe Abelha, a movimentação de sementes da cultura, já coberta pela Kynetec, se mostra altamente relevante: subiu de R$ 289 milhões em 2022 para R$ 357 milhões, em 2023 (+23%). Nos últimos três anos, ele assinala, o crescimento nas transações de sementes foi de 100%. “A área cultivada está em franca expansão. Cresceu aproximadamente 30% entre 2021 e 2023. A tendência para o ciclo 2024 é atingir 1,56 milhão de hectares”, complementa. Ainda segundo ele, o preço médio da saca de sementes de sorgo, da maioria das variedades disponíveis, da ordem de R$ 300, demonstra que a cultura recebe alto investimento dos produtores.

Para o especialista da Kynetec, o crescimento do sorgo vem associado, sobretudo, à queda do preço de commodities, como milho. “Trata-se de uma cultura menos vulnerável a imprevistos climáticos, de maior estabilidade, que tende a ganhar importância gradativa no cenário agrícola nacional.” No ciclo 2023, complementa Felipe Abelha, o estado de Minas Gerais figurou na posição de principal produtor de sorgo, com 31% da área cultivada, seguido por Goiás (30%), São Paulo (18%), Mato Grosso e Bahia, 10% cada.

 

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