Parceria Lavoro e Pattern Ag leva novas tecnologias ao campo

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Companhia americana é líder em análise metagenômica de solo. Projeto piloto coordenado pela Lavoro já tratou cerca de 35 mil hectares, em quatro estados brasileiros

A Lavoro, primeira distribuidora de insumos agrícolas da América Latina a ter as ações listadas na Nasdaq, bolsa de valores americana, por meio de uma parceria com a Pattern Ag, empresa dos Estados Unidos e líder de análise metagenômica de solo e agronomia digital, anunciada em outubro de 2022, oferece aos agricultores do Brasil um serviço inovador de previsão de riscos e de deficiências nutricionais de culturas, além de recomendações de produtos específicos, por meio de uma experiência de software personalizada. “Buscamos oferecer um portfólio completo de soluções tecnológicas para o agricultor. Análise de solo não é uma novidade para o mercado, mas o diferencial do serviço ofertado é que não entregamos somente a análise química, mas também uma avaliação biológica e metagenômica. Fazemos parte de todo o processo, desde a coleta até a entrega da análise e recomendação assistida, realizada in loco por nossos especialistas”, afirma Gustavo Modenesi, Head de B2B e Serviços da Lavoro.

A distribuidora já realizou um projeto piloto do serviço com 125 agricultores, nos estados do Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais, tratando cerca de 35 mil hectares nessas regiões.  “Por meio da coleta de uma amostra do solo feita pela Lavoro, a empresa é capaz de analisar os aspectos químicos e biológicos do solo, além de colher material genético, que é enviado para a análise nos Estados Unidos. A partir dessa análise minuciosa, conseguimos apresentar para o agricultor os possíveis riscos de patógenos que ele pode ter durante o ciclo produtivo, bem como doenças foliares e intensidade dos riscos, e claro, eventuais deficiências de elementos químicos ou nutrientes”, enfatiza Guilherme Rosa, Gerente de Marketing Corporativo, Serviços e Novos Negócios da Lavoro.

A partir dessa análise, o produtor pode “prever” possíveis gargalos durante o ciclo de produção, isso faz com que esses agricultores passem a tomar melhores decisões em suas lavouras. Como é o caso dos participantes do projeto piloto. “Uma vez que análise é feita, o relatório apresentado dá uma visão completa da fertilidade do solo, proteção de cultivos e análise foliar, além de um estudo completo das caraterísticas macro e micro do solo, analisando ponto por ponto, prevendo eventuais intercorrências. Caso o produtor tenha uma pressão em relação a nematoides, por exemplo, nós já oferecemos uma recomendação do que usar para amenizar esse problema”, destaca Rosa. As amostras são feitas a cada cinco hectares, o que permite uma acurácia nos relatórios finais, aumentando o poder de decisão do agricultor com base na consultoria prestada. O objetivo, ainda neste ciclo, é realizar cerca de 150 mil hectares de agricultura preditiva em todo o Brasil. “A agricultura preventiva é, sem dúvida, uma das grandes tendências tecnológicas para o setor. Ainda há um grande caminho a percorrer, mas nosso objetivo é democratizar o acesso a essas ferramentas, e garantir que o agricultor possa ter uma maior produtividade sem dores de cabeça, e com o máximo de redução de custos possível”, finaliza Gustavo Modenesi.

 

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