Seminário de mecanização premia as usinas de cana mais produtivas do Brasil, sedia feira de máquinas e debate os desafios das próximas safras com equipamentos, irrigação e rodízio de culturas
A 25ª edição do Seminário de Mecanização e Produção de Cana, promovido pelo Grupo IDEA, em Ribeirão Preto (SP), nos dias 3 e 4 de abril, reuniu dezenas de profissionais ligados às usinas dos principais estados 
produtores de cana-de-açúcar e à indústria de máquinas, implementos e acessórios. São 25 anos debatendo uma verdadeira revolução na mecanização da cultura, com avanços tecnológicos significativos, resultando em sistemas altamente eficientes e automatizados. A introdução de colheitadeiras modernas, equipadas com sistemas de GPS e sensores, permitiu uma colheita mais precisa e rápida, reduzindo custos, minimizando perdas e aumentando a produtividade. A mecanização não se limitou apenas à colheita, mas se
estendeu também a outras etapas do processo produtivo, como o plantio e os tratos culturais. “Foi uma edição histórica, pois oferecemos uma experiência enriquecedora para o setor sucroenergético iniciar a safra de cana”, sintetizou Dib Nunes, presidente do Grupo IDEA (2ªFOTO INTERNA À DIREITA).
A programação incluiu palestras sobre as principais atualizações nas máquinas, os últimos lançamentos, sistemas de manutenção linear, atualização dos indicadores de desempenho da moto mecanização, preparo e solo alinhado aos sistemas de plantio. Profissionais do porte de Welington Relíquia (Grupo BP BUNGE), Luiz Carlos Dalben (Dalplan Consultoria em Mecanização), Ângelo Banchi (ASSISTE), Douglas Rocha (AGCO), Ingomar Matte (AGTech), Fernando Caires (Jacto), Luis César Pio (Herbicat), Auro Pardinho (DMB), o convidado da XP3, Luiz Henrique Medeiros (Usina Califórnia), e Paulo Teston (Teston).
O segundo dia do seminário começou com o anúncio do aguardado ‘Prêmio Usinas Campeãs de Produtividade Agrícola’, que tem o objetivo de qualificar e aumentar a produtividade e competitividade das empresas do segmento sucroenergético. Ele é realizado todos os anos, organizado junto ao Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e analisa a produtividade da última safra 
das usinas das regiões de São Paulo, Goiás, Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. A campeã brasileira de produtividade foi a Usina Santo Ângelo, de Minas Gerais (1ª FOTO INTERNA À ESQUERDA). Com os índices IDEA (252,1), TCH (110), ATR (137,8) e EMC (5). A Usina Bevap Bioenergética (1ª FOTO INTERNA À DIREITA), que utiliza irrigação, foi considerada a ‘Prêmio de Excelência’.
Os vencedores regionais foram Cerradinho Bioenergia (Goiás), Usina Laguna (Mato Grosso do Sul), Usina Bandeirantes (Paraná) e as paulistas Usina Diana
(Araçatuba), Usina Água Bonita (Assis), Usina São João (Piracicaba), Usina Alta Mogiana (Ribeirão Preto), COFCO Potirendaba (São José do Rio Preto) e Usina Santa Fé (São Carlos). “São vinte anos de premiação e juntamos as forças com o CTC. Posso garantir que é o reconhecimento mais sério do setor. O nosso universo chega a 175 usinas no Brasil. E tivemos o prazer de realizar o levantamento no período em que o Brasil colheu a maior safra de cana-de-açúcar da história no Brasil”, justificou Dib Nunes.
O evento ainda destacou a Mostra de Máquinas e Equipamentos Agrícolas, que reuniu os principais lançamentos e equipamentos consagrados voltados à produção de cana-de-açúcar.
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As 10 melhores Usinas do Brasil:
Bevap Bioenergética e Usina Santo Ângelo
Alta Mogiana
Uberaba
Açucareira Guaíra
Raízem – Unidade MB
Tereos – Unidade Andrade
Bionergética Aroeira
Diana Bioenergia
COFCO Potirendaba
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CRITÉRIOS DA PREMIAÇÃO
# Margem mínima: 1,5 milhão de toneladas
# 6 safras realizadas
# Produtividade média ponderada por corte
# Não considera Cana Bis
# Máximo de cana planta (ano meio): 20% da área de corte
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