Nos últimos meses, em razão do fenômeno El Niño, regiões de norte a sul do país têm registrado condições climáticas extremas, o que provoca incertezas entre os produtores agrícolas para o fim da safra e para o planejamento de investimentos deste ano. O impacto não foi apenas no início da semeadura da safra de verão, mas nos números previstos para as colheitas. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa para a safra de grãos de 2023/24 é de 306,4 milhões de toneladas, 13,5 milhões a menos do que o obtido em 2022/23. Para Eduardo Ivan, Gerente de Produtos Biológicos da BRANDT Brasil – empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia, nutrição vegetal e tecnologia de aplicação –, “a safra de soja foi tão afetada em algumas regiões do Brasil que alguns produtores ainda não sabem se irão plantar milho na safrinha, pois além da janela de plantio apertada, existe o risco de veranicos em algumas regiões”, diz.
Segundo ele, “para a maioria que seguirá com o plantio, planejar e investir melhor fará muita diferença no fechamento do ciclo. Uma das medidas é a utilização de ferramentas redutoras de risco, como produtos biológicos mitigadores de estresse hídrico”. ‘’Os produtos biológicos têm papel de destaque e serão importantes aliados do produtor na safrinha do milho, auxiliando tanto na saúde do solo, com bactérias fixadoras de nitrogênio, solubilizadores de nutrientes e fungos micorriza, como na resistência a estresses abióticos, estimulando o crescimento radicular e preparando melhor as plantas, mesmo em meio às situações adversas”, comenta.
Um estudo da Kynetec – empresa de análises e insights de dados agrícolas – indica que na safra 2022/2023 a adoção de produtos biológicos alcançou 31% da área cultivada e, segundo informações divulgadas no Top Farmers 2023, 60% das propriedades rurais no Brasil utilizam algum biológico, sendo que dentre os biológicos que se destacaram nos últimos anos estão os produtos mitigadores de estresse hídrico, que agem como uma espécie de seguro contra veranicos.
Ainda de acordo com Ivan, o que esse estudo reforça é que “o produtor já é acostumado a diagnosticar o solo através das análises físico-químicas, contudo, mais recentemente passou a analisá-lo também pelo aspecto biológico. Afinal, mesmo um solo rico em nutrientes e com boas características físicas não é suficiente para garantir uma boa produtividade. Por isso, entender um pouco de como a parcela biológica do solo funciona e atuar diretamente nela passou a ser indispensável diante dos anos difíceis de fenômenos climáticos como El Niño, por exemplo”.
A tecnologia biológica da BRANDT para a safrinha de milho
A BRANDT proporciona ao mercado brasileiro um pacote de biossoluções que entregam este preparo adicional às culturas. Para 2024, a empresa deve lançar dois novos produtos biológicos para mitigação de estresse hídrico, ambos importados dos Estados Unidos, sendo recomendados para soja, milho e cana-de-açúcar. O produto foi testado em milho e 83% dos campos testados apresentaram maior produtividade, sob precipitação média de 408mm ao longo do desenvolvimento da cultura. Na média, o produto ampliou a produção em 4,7 sacos por hectare.
Sobre a BRANDT
A BRANDT Brasil é uma subsidiária da norte-americana BRANDT, uma empresa agrícola líder, que atende agricultores em todo o mundo. Fundada em 1953, desenvolve tecnologias que atuam na fisiologia vegetal e tecnologia da aplicação e bioproteção para diversas culturas. Presente em mais de 80 países, com o propósito de respeitar o investimento do produtor entregando resultados reais no campo por meio de tecnologias inovadoras, as quais estão disponíveis numa grande rede de distribuidores. No Brasil desde 2015, possui sede em Cambé (PR) e filial em Olímpia (SP).