Líderes entregam a Carlos Fávaro demandas das cooperativas

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Durante a visita do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, na Casa Paraná Cooperativo no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), o diretor da Ocepar e presidente da Frimesa, Elias Zydek, acompanhado dos presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli, Lar, Irineo da Costa Rodrigues e C.Vale, Alfredo Lang, entregaram ao ministro Carlos Fávaro e ao secretário de Política Agrícola, Neri Geller, um documento com demandas prioritárias do cooperativismo no âmbito da política agrícola brasileira. Entre as reivindicações apresentadas estão: 

Plano Safra 2024/25  A manutenção da atual arquitetura do crédito rural oficial, o aumento do volume de recursos, a redução das taxas de juros condizente com o cenário atual e a elevação dos limites de contratação por tomador de acordo com a realidade da atividade são prioridades do cooperativismo agropecuário e dos produtores rurais cooperados. A adequada estruturação desses eixos é ainda mais relevante em um momento em que a produção agropecuária nacional passa por queda de preços, aumento de custos de produção e redução de margens, tornando ainda mais essencial o adequado suporte financeiro para a sustentabilidade da atividade rural e do fornecimento de suprimentos ao campo, particularmente para que as cooperativas possam continuar atendendo seus cooperados nesse contexto, agregando valor à produção através da agroindustrialização e com a estruturação de sistemas de armazenagem. Adicionalmente, cabe pontuarmos que as especificidades dos pleitos do sistema cooperativista ao Plano Safra 2024/25 serão encaminhadas e formalizadas ao MAPA através das “Propostas do Sistema Cooperativista ao Plano Safra 2024/25”, documento que contém de forma detalhada as principais demandas das cooperativas brasileiras em relação à política pública.

Prorrogação de dívidas – Diante o cenário anteriormente apresentado, a prorrogação dos contratos vigentes de custeio e investimento é de suma importância para a continuidade da atividade rural e sustentabilidade da produção agropecuária. Dado um contexto de perdas e achatamento de margens, causados essencialmente pelas adversidades climáticas consecutivas e volatilidade de mercado, reforçando a necessidade de fomento aos produtores rurais cooperados e suas cooperativas, sugerimos: i) prorrogação das dívidas vencidas e a vencer dos custeios agrícolas por, pelo menos, 180 dias; ii) prorrogação das parcelas de investimento vencidas ou a vencer em 2024, para que sejam liquidadas após o vencimento da última parcela do contrato original; iii) manutenção das condições previamente pactuadas e da situação de regularidade dos mutuários.

 Gestão de riscos – Novamente, frente aos desafios postos, o adequado funcionamento e acesso aos mecanismos de gestão de riscos rurais são fundamentais para o enfrentamento das adversidades climáticas que têm impactado substancialmente e consecutivamente a produção agropecuária nacional. A garantia de recursos suficientes para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), a adequada operacionalização do seguro e a previsibilidade orçamentária para o programa são pleitos primordiais para que os produtores rurais cooperados e suas cooperativas possam ter previsibilidade e segurança em seus planejamentos de longo prazo.

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