Apesar do clima, Frísia espera produtividade estável para soja

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Soybean field with rows of soya bean plants. Aerial view. Agriculture in Austria

Faltando cerca de um mês e meio para o início da colheita de soja no Paraná, a expectativa é que os cooperados da Frísia na região tenham estabilidade na produtividade. A média deve alcançar 69 sacas por hectare, número próximo das três últimas safras. No estado, são 117,6 mil hectares de área plantada na safra 23/24 pelos cooperados da Frísia, basicamente a mesma do período anterior, que foi de 117,5 mil.

De acordo com o coordenador de Assistência Técnica Agrícola (Astec) Frísia, André Pavlak, a chuva em excesso atrasou o plantio da soja, entretanto, no geral, a cultura está se desenvolvendo dentro da normalidade.

“A gente veio de uma safra boa de produtividade, que foi a 22/23, agora, por outro lado, foi uma safra de comercialização onde a expectativa era alta, mas acabou não se consolidando. Para esta safra, ainda tem bastante detalhe do ponto de vista produtivo que merece atenção, para entendermos como será lá na frente. Mas, de maneira geral, é positivo”, explica Pavlak.

Nesta safra, houve uma redução de 11% da área de milho primeira safra dos cooperados do Paraná, devido à perspectiva de rentabilidade do grão. Assim, houve uma migração para a soja. Os maiores municípios produtores de soja com cooperados da Frísia são Carambeí, Tibagi e Ponta Grossa, mas em toda a região dos Campos Gerais há produção do grão.

“Acredito que, em termos de doença, pelas chuvas, será desafiador, mas o cenário deve ser positivo. Na minha opinião, a maior cautela é em relação ao travamento de custo do produtor, para ele fazer isso de uma maneira consciente e não agregar um risco de comercialização na frente”, destaca o coordenador da Astec Frísia.

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