14 de maio de 2022

Raízen anuncia duas plantas de Etanol de Segunda Geração (E2G)

Concretizando rapidamente seu plano estratégico de expansão, a empresa investirá cerca de R 2 bilhões na expansão da oferta de biocombustível nos seus Parques de Bioenergia.

Comprometida com o Plano de Crescimento e com a agenda ESG, a Raízen anuncia a construção de duas novas plantas dedicas à produção de Etanol de Segunda Geração (E2G). A construção da 3º e 4º plantas de E2G serão anexas aos Parques de Bioenergia Univalem, em Valparaíso (SP), e Barra, em Barra Bonita (SP), e receberão investimento aproximado de R$ 2 bilhões. Cada planta terá capacidade de produção de 82 mil m³ de E2G por ano, adicionando uma capacidade anual de aproximadamente 164 milhões de litros de biocombustível.

Com previsão de início das operações em 2024, a Raízen se consolidará como o único produtor mundial a operar quatro plantas de etanol celulósico em escala industrial, concretizando seu plano estratégico de expansão e ampliando seu portfólio de soluções renováveis, contribuindo de maneira efetiva com o processo de descarbonização de parceiros e clientes e reforçando seu compromisso de redefinir hoje o futuro da energia.

O E2G é produzido a partir de uma tecnologia proprietária da companhia, utilizando como insumo o bagaço da cana-de-açúcar, biomassa que é extraída do processamento da cana e produção do etanol de primeira geração (1G) e açúcar. Sendo um biocombustível avançado, ele tem potencial para elevar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen, sem necessidade de adicionar um hectare de terra e produzindo cada vez mais litros por tonelada de cana.

Além disso, sua produção resulta em uma molécula com significativa redução de emissão de CO2, abaixo do etanol convencional. Isso torna o E2G um produto chave na transição energética, podendo ser usado para diversos fins além da mobilidade, oferecendo soluções para aplicação industrial — como matéria prima para a produção de plástico verde, por exemplo –, e versões mais limpas para os combustíveis de aviação e marítimo, reforçando o combate às mudanças climáticas e colaborando de maneira efetiva para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 86%.

“Anunciar a construção simultânea de duas plantas E2G é passo importante na expansão do nosso portfólio de soluções em renováveis e a materialização da proposta de valor apresentada ao mercado. Acreditamos no alto potencial energético e sustentável da cana e nossa recompensa é ter a resposta positiva do mercado aos nossos produtos, impulsionando a ampliação dos Parques de Bioenergia e nos dando a oportunidade de liderar, junto aos nossos parceiros e clientes, a transição energética global”, afirma Ricardo Mussa, CEO da Raízen.

A Raízen opera atualmente uma planta de E2G no Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba (SP) desde a safra 2014-2015, e já esta fase de construção a segunda planta de E2G, no Parque de Bioenergia Bonfim, também no estado de São Paulo. As quatro plantas que deverão estar operacionais entre 2023 e 2024 terão uma capacidade total de aproximadamente 280 milhões de m³ por ano, dos quais 80% da capacidade das plantas já foram comercializados em contratos de longo prazo.

Uma das empresas pioneiras na aplicação do conceito de economia circular, com a utilização de resíduos de processos industriais para a produção de energia renovável em escala comercial, recentemente a Raízen também anunciou a construção de sua segunda planta de biogás, a primeira dedicada à produção de gás natural renovável (Biometano), anexa ao Bioparque Costa Pinto e com inauguração prevista em 2023. A primeira planta de biogás, inaugurada em 2020 no município de Guariba (SP), tem foco na geração de energia elétrica por meio do biogás e é uma das maiores plantas do tipo no mundo, com capacidade instalada de 21MW.

Somos a Raízen
R
eferência global em bioenergia com um ecossistema integrado de negócios: desde o cultivo e processamento da cana em nossos parques de bioenergia, até a comercialização, logística e distribuição de combustíveis, investimos continuamente em inovação para redefinir o futuro da energia. Por meio de tecnologias avançadas, buscamos o protagonismo na transição energética, ampliando nosso portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, a bioeletricidade e a geração de energia solar. Desta forma, a Raízen já evitou 5,2MM de ton de C02 por ano no ambiente (ref. 2020) e, até 2030, tem como meta conter o dobro deste montante.

Com um time de 40 mil funcionários, operamos 35 parques de bioenergia, com capacidade instalada para moagem de até 105 milhões de toneladas de cana. Na safra 20´21 produziram 2,5 bilhões de litros de etanol e 4,4 milhões de toneladas de açúcar. Contamos cerca de 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta com colheita mecanizada. Nossa capacidade instalada é de 1,3GW para geração de energia e produzimos na última safra 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana.

Por meio de uma rede de revendedores de 7.300 postos que estampam a marca Shell no Brasil e na Argentina, atendemos milhões de consumidores diariamente em suas jornadas, oferecendo desde os exclusivos combustíveis da família Shell V-Power até praticidade e benefícios na hora do pagamento com o Shell Box. Pelo Grupo Nós (Joint venture com a FEMSA Comercio), atuamos no varejo de conveniência e proximidade com as lojas Shell Select e com os mercados OXXO.

Na safra 20´21 comercializamos 29 bilhões de litros de combustíveis e 7,3 milhões de toneladas de açúcar por meio de nossa infraestrutura com mais de 60 bases de abastecimento em aeroportos, 70 terminais de distribuição pelo país e presença em 11 portos. Estamos entre as maiores empresas em faturamento no Brasil, com R$ 114,6 bilhões, na última safra, gerando emprego e renda, dinamizando a economia, e investindo em responsabilidade social via Fundação Raízen.

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