Agro Amazônia é a rota do sucesso

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O maior distribuidor de insumos agropecuários do Brasil cresce 45%, abre sete novas lojas no ano fiscal 20/21, inicia operação no Maranhão e planeja chegar a 2024 com 65 lojas em dez estados.

Riba Velasco

A fachada simples, loja de duas portas, abriu endereço em Cuiabá na década de 1980. Anunciava o compromisso de vender herbicidas para pastagens, produtos veterinários e sal mineral. Era a ‘Agro Amazônia’, letreiro inicial do empreendimento pioneiro fundado na capital de Mato Grosso, um estado gigante, de quase um milhão de quilômetros quadrados, do tamanho da Venezuela e duas vezes e meia maior que o Japão. Sede dos biomas Cerrado, Amazônia e Pantanal. A pequena revenda multiplicou seus negócios e cresceu, transformando-se, em menos de quatro décadas, no
maior distribuidor – sob o mesmo CNPJ – de insumos agropecuários do Brasil.

E se Mato Grosso, dono do maior rebanho bovino brasileiro, rumou para a liderança na produção de grãos do Brasil, crescendo 5% ao ano, a Agro Amazônia seguiu a trilha do crescimento do agro. E criou braços em outros estados até atrair o interesse da multinacional japonesa Sumitomo Corporation. Uma parceria de ótima sinergia, relacionamento forte e junção de empresas com filosofias semelhantes. Um salto consistente, de faturamento em constante elevação. Depois de três anos, o grupo do país do sol nascente tornou-se o único acionista.

Boa parte dessa caminhada contou com a experiência, gestão e colaboração de um ribeirão-pretano formado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a ESALQ/USP, que entrou na companhia no início de 1995, como sócio-diretor. “Na época, não se plantava milho safrinha e nem algodão no MT. Só tinha boi, soja e arroz. Milho e algodão começaram por volta de 1997. Vi a perspectiva futura e acreditei no crescimento da empresa”, recorda o executivo Roberto Motta. Acreditou e trabalhou como nunca ao lado dos sócios e colaboradores.

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Pelo início do plantio do milho safrinha e das lavouras de algodão, o avanço da pecuária e soja, a abertura de novas áreas com grãos e a expansão para outros estados. Foram abertas filiais em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Tocantins, Goiás, Rondônia e no Maranhão. “Cumprimos nossa meta de iniciar o ano fiscal 2021/22 com a matriz e quarenta e uma filiais em sete estados”, comemora Motta. E, somente no último ano, foram abertas sete lojas em cinco estados. Uma estrutura total que atende quatro mil e quinhentos clientes na Agricultura e vinte e um mil e quinhentos na Pecuária, que resultou em uma performance inimaginável para um período de pandemia: crescimento de 45%. “Em mais de 26 anos de empresa, eu não lembro de um ano tão bom em termos de preços como 2020. Soja, milho, arroba do boi, ao mesmo tempo e com preços recordes. Assim, conseguimos crescer em todos os segmentos, em todas as regiões”, examina Roberto. O esforço aumentou com a severidade das consequências da pandemia de Covid-19. “Foi muito difícil. Criamos um comitê interno de risco, foram feitas várias adaptações para manter a saúde e a segurança de toda a equipe e atender o cliente com toda a segurança. Promovemos reuniões semanais, ações em todas as filiais, incentivamos o uso de máscaras, álcool em gel, realizamos a medição da temperatura de todos os colaboradores, orientamos sobre a importância de lavar as mãos, respeitar o distanciamento e evitar aglomeração. Insistimos muito com todos para seguirem as recomendações médicas dentro e fora do trabalho, mantendo os cuidados nos fins de semana. E ainda criamos reuniões, treinamentos virtuais e dias de campo on-line. Cuidamos de quem ficou doente e, graças a Deus, não houve nada de grave. Foi uma jornada de trabalho redobrada, em todas as áreas. Para chegarmos a um ano maravilhoso. Conseguimos balancear saúde e segurança dos colaboradores e familiares, clientes e fornecedores com o resultado do negócio. Tudo porque o Agro não para, é serviço essencial. Vendemos produtos de nutrição animal, saúde animal, arames e herbicidas, sementes e fertilizantes para pastagens, além de fertilizantes, produtos para a nutrição de plantas, defensivos agrícolas e sementes para agricultura. Contribuímos com os produtores rurais para a produção de alimentos para atender uma população global em constante crescimento”, enfatiza.

Agora, chegou a hora de um novo salto. Orquestrado por uma equipe de quase 700 profissionais, sendo 300 na área administrativa e corporativa, e quase 400 na área técnica e comercial, sendo mais de 250 engenheiros-agrônomos, além de médicos-veterinários, zootecnistas e técnicos agropecuários. Um time forte, especializado. “Também estamos trabalhando junto com a Sumitomo Corporation na área de Agritech, Agricultura e Pecuária de precisão e Digital Farm. Procurando tecnologias embarcadas em máquinas, uso de drones, robôs e satélite, para saber exatamente o que tem no solo, nutrientes, microrganismos, análise de seiva de plantas, previsão do tempo, mapear áreas com doenças, pragas, ervas-daninhas. Tudo para oferecer produtos e serviços de alta qualidade para o nosso cliente. Trabalhamos duro para o sucesso do negócio do nosso cliente. O sucesso do nosso cliente é o nosso sucesso”, conta.

Sem falar na inauguração de sete lojas novas, uma parceria forte com os fornecedores. E na ousada meta de chegar a 2024 com 65 lojas nos seguintes estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Pará, Tocantins, Maranhão, Acre, Piauí e Bahia. “Os produtores rurais e fornecedores confiam na gente. Temos alta credibilidade. Somos uma multinacional japonesa, um gigante global com ação local. Estamos muito otimistas. Sabemos das dificuldades, somos realistas. Entretanto, somos apaixonados pelo Agro e movidos pelo desafio. Essa é a cultura da empresa. Já temos um volume considerável de pedidos para fertilizantes, sementes e defensivos que serão usados na safra 2021|22 para soja e milho. Somos distribuidores. A maior empresa individual do  segmento no Brasil. Poucas empresas alcançam esse feito. Nós alcançamos. E vamos continuar crescendo”, concluiu.


AgroRevenda – Como está operando hoje a Agro Amazônia?
Roberto Motta – Trabalhando sem parar, com toda a energia, totalmente focada em ampliação e crescimento orgânico e inorgânico, com abertura de novas lojas e compra de algumas empresas da área de distribuição. O grande objetivo é crescer. Sempre. Nosso ano fiscal vai de primeiro de abril a 31 de março, e terminamos 2020/21 abrindo sete lojas em cinco estados. Duas filiais em Mato Grosso do Sul, duas em Goiás, uma em Tocantins, uma em Rondônia e outra em Balsas, iniciando nossa operação no Maranhão. Quer dizer, cumprimos nossa meta de iniciar o ano fiscal 2021/22 com a matriz e quarenta e uma filiais em sete estados.

AgroRevenda – Vocês perseguem algum perfil específico quando abrem novas lojas e compram revendas?
Roberto Motta – Elas são todas do mesmo estilo. Importante ressaltar que a Agro Amazônia é uma empresa só, um CNPJ apenas. Ela pertence 100% à Sumitomo Corporation, do Japão. Ela tem a matriz e quarenta e uma filiais representando uma só corporação, com o mesmo dono, a mesma missão, filosofia, identificação visual, estrutura, os mesmos valores e processos. É tudo uma coisa
só, diferente de grupos que investem e juntam empresas distintas, com nomes diferentes e participações acionárias diferentes. Por esses motivos, posso garantir que a Agro Amazônia é hoje o maior distribuidor de insumos agropecuários do Brasil quando você fala individualmente, de uma empresa. O nosso faturamento é de uma única empresa. E não uma soma de faturamentos.

AgroRevenda – O que atraiu a Agro Amazônia nessas novas filiais?
Roberto Motta – Nosso negócio é oferecer aos nossos clientes soluções para que eles obtenham melhor produtividade e sustentabilidade no seu negócio. O foco atual é nas culturas de soja, milho, algodão, arroz, feijão e pecuária. Atuando nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Áreas fortes nestas culturas. Nós perseguimos os lugares onde essas cadeias produtivas atuam, pois temos equipe completa, estrutura e expertise nestes segmentos. Só de engenheiros-agrônomos são mais de 250 profissionais.

AgroRevenda – Por falar no assunto, como está hoje o Time Agro Amazônia?
Roberto Motta – Nossa equipe completa tem quase 700 profissionais, sendo 300 na área administrativa e corporativa, e quase 400 na área técnica e comercial, sendo mais de 250 engenheiros-
agrônomos, além de médicos-veterinários, zootecnistas e técnicos agropecuários. É um time forte, especializado. E ainda destacamos dentro das áreas os especialistas da Agricultura e Pecuária. E outras subdivisões, com conhecimento específico. O time de sementes, nutrição de plantas, fertilizantes, produtos biológicos etc. O agricultor quer especialista em semente de soja? A Agro Amazônia tem. De Milho? Temos. Na área de Pecuária? Temos. Na área de fertilizantes/nutrição? Temos. Por isso, queremos expandir nossa área de atuação em todo o Centro e Norte do Brasil.

AgroRevenda – Para tanta expansão, seria ótimo que a infraestrutura do País oferecesse estradas, ferrovias, hidrovias e portos que ajudassem na distribuição em uma região tão extensa. Como o senhor analisa o avanço dos projetos nessa área específica?
Roberto Motta – Essa logística é importantíssima para os grãos porque assim o negócio do nosso cliente melhora bastante. O preço do produto dele tem impactos oriundos dos custos com o transporte. Se ele gastar menos para exportar a produção, vai receber mais. Seja pelo Porto de Miritituba, no Pará; de Itaqui, no Maranhão; de Santos, em São Paulo; de Paranaguá, no Paraná; ou pelo Rio Madeira. Quanto mais forte for a logística, melhor os preços para soja e milho, nossos clientes terão mais vantagem competitiva. E o sucesso do nosso cliente é o nosso sucesso! É a mesma situação no tráfego de carnes bovina, suína e de frango. Milho para etanol e óleo de soja às plantas industriais localizadas dentro da região. Temos, atualmente, quatro mil e quinhentos clientes na Agricultura e vinte e um mil e quinhentos clientes na Pecuária, 26 mil clientes no total. Queremos que os nossos clientes tenham boa produtividade e sustentabilidade no negócio. Que seja  economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. Colher bem, gerenciar o negócio, receita, despesas, preservação ambiental, tudo revertendo em melhor rentabilidade.

AgroRevenda – Como o senhor analisa o momento atual do Agro brasileiro, que convive com valorização do que é produzido, mas enfrenta problemas com os custos para produzir?
Roberto Motta – A Agricultura é uma indústria a céu aberto. Precisamos da parte técnica, equipe boa, parceiro bom com insumos e serviços de primeira, dos fertilizantes às tecnologias digitais. E tem o clima, pois precisa cair a chuva na hora certa, luminosidade, janelas de plantio bem cumpridas, logística, armazenagem, transporte, consumo interno e externo. E, na pandemia, houve  problemas com gente perdendo emprego e renda. Mas o Agro foi muito bem e vai continuar assim porque a população mundial cresce sem parar, até 200 mil pessoas por dia, e o processo de  urbanização prossegue velozmente. Por isso, mesmo com a produção mundial crescendo, o consumo é grande e os preços seguem muito valorizados.

AgroRevenda – É um ano histórico?
Roberto Motta – Em mais de 26 anos de Agro Amazônia, eu não me lembro de termos vivido um ano tão bom em termos de preços como 2020. Soja, milho e arroba do boi, ao mesmo tempo.
Normalmente, há ciclos, quando um setor está bem o outro nem tanto. Já passamos por nematoides e ferrugem na soja, problemas com o clima, superprodução, baixa no consumo. Mas o ano passado foi ótimo para a Agricultura e a Pecuária juntas.

AgroRevenda – A alta dos custos de produção, então, não preocupa tanto?
Roberto Motta – Esse é o outro ponto, mas veja: o milho e a soja estão valorizados e são importantes para a indústria do etanol e a criação de aves, suínos e até os bovinos, mesmo que em menor escala. Mas a arroba bovina passou de R$ 300,00, as vendas externas bateram recorde, assim como estão ótimas as exportações de carnes de frango e suína. Essa é uma vantagem que vi em 2020. Um setor vai sempre suportar melhor a elevação nos custos dos insumos utilizados quando também estiver com produto valorizado.

AgroRevenda – Outros insumos também ficaram mais caros neste período, não?
Roberto Motta – Sim. Fertilizantes e sementes foram os que mais subiram. Fertilizantes, por causa da oferta e demanda global. As sementes porque, quando sobe o grão, sobe a semente. Já os defensivos não subiram tanto, mas têm o preço em dólar e o câmbio está lá em cima. Em resumo, o negócio de produção de soja e milho está bem por causa de consumo, preços, qualidade, tecnologia, maquinário. Vivemos um bom momento. É claro que sempre há problemas. Logística, frete, clima, armazenagem, mas, pondo na balança, temos mais pontos positivos. Porém, é importante lembrar que a agricultura é cíclica e o investidor não pode deixar de prestar atenção nos momentos ruins. Empréstimos tomados em dólar, cuidados necessários nas áreas técnica, financeira, humana, de comercialização, commodities, gestão. Focar os detalhes e gerenciar em alto nível.

AgroRevenda – Por falar em administração e investimentos, a empresa está apostando também em iniciativas de tecnologia digital em lavouras e rebanhos. Como está caminhando essa iniciativa?
Roberto Motta – Trabalhamos junto com a Sumitomo na área de Agritech, agricultura e pecuária de precisão e Digital Farm. Procurando tecnologias embarcadas em máquinas, uso de drones, robôs e satélite, para saber exatamente o que tem no solo, nutrientes, microrganismos, análise de seiva de plantas, previsão do tempo, mapear áreas com doenças, pragas, ervas-daninhas. Enfim, ter todas as informações da propriedade para obter melhor produtividade e menores custos de produção, como aplicar bem os insumos, usar onde é preciso, gastar menos. O objetivo é diminuir gastos e impactos ao meio ambiente, melhorando a produtividade e a gestão financeira. Assim, o negócio vai render mais ao nosso parceiro. Queremos oferecer a ele todas as ferramentas nesta área. Equipe completa, treinada e motivada para obter os dados, analisá-los e criar soluções para os agricultores e pecuaristas. Estamos trabalhando forte nesse sentido e o AgriHub Space está na fase final.

AgroRevenda – Como a empresa cresceu e, ao mesmo tempo, foi impactada pela pandemia da Covid-19? 
Roberto Motta – Falando em resultado, estamos completando 38 anos de atividades vivendo o nosso melhor momento. E ter 38 anos nessa região é muito diferente do que ter 38 anos em outras regiões do Brasil, como Sul e Sudeste. O algodão e o milho safrinha começaram a ser plantados no Mato Grosso há menos de 25 anos e, hoje, o MT já é o maior produtor dessas culturas no Brasil. No MT, temos filiais em vários municípios que não têm a idade da Agro Amazônia. E 2020 foi o ano em que mais crescemos. Em sementes, fertilizantes, nutrição de plantas, defensivos agrícolas, crescemos em todas as culturas e na pecuária (herbicidas, sementes e fertilizantes para pastagens, saúde animal, nutrição animal, arames e equipamentos etc.). Um crescimento forte e sustentável. Mas não foi fácil. Foi muito difícil. A Covid-19 atrapalhou bastante. Tivemos que criar um Comitê Interno de Risco, medir diariamente a temperatura, instalar equipamentos em todas as nossas lojas e atender com segurança o nosso cliente. Promovemos reuniões semanais, ações em todas as filiais, incentivamos o uso de máscaras, álcool em gel, demos orientações para manter a saúde e a
segurança dos nossos colaboradores e clientes, evitando aglomerações e promovendo o distanciamento. Insistimos muito com todos para seguirem as recomendações médicas dentro e fora do trabalho, manter os mesmos cuidados nos fins de semana. E criamos reuniões e treinamentos virtuais, dias de campo on-line. Ainda assim, tivemos vários casos de Covid, mas nada grave. E investimos nos afastamentos de 14 dias, trabalho em casa. Foi uma jornada de trabalho redobrada e ainda com abertura de sete filiais. Todo mundo trabalhou muito, em todas as áreas. Para chegarmos a um ano maravilhoso. Resultado espetacular de market share, customer share, novos clientes, faturamento, recebimento e vendas. Conseguimos balancear saúde e segurança dos
trabalhadores e familiares, clientes e fornecedores com o resultado do negócio. Tudo porque o Agro não para, é serviço essencial. Vendemos produtos de nutrição animal, saúde animal, arames e herbicidas, sementes e fertilizantes para pastagens, além de fertilizantes, produtos para a nutrição de plantas, defensivos agrícolas e sementes para agricultura. Contribuímos com os produtores rurais para a produção de alimentos para atender uma população global em constante crescimento. E abrimos filiais, contratamos e treinamos muita gente. Estamos orgulhosos por colocar a nossa missão e os nossos valores em prática. Sustentabilidade, integridade, paixão, foco no cliente, segurança e simplicidade, nosso novo valor. Para ser o melhor e o maior distribuidor de insumos agropecuários do Brasil.

AgroRevenda – Falando em números, como foi esse crescimento?
Roberto Motta – Nosso faturamento cresceu 45% em relação ao ano anterior. Uma performance espetacular.  Crescemos em todos os segmentos, em todas as regiões e em todas as culturas.

AgroRevenda – E daqui para frente? Qual a meta para o período 2021 | 2022?
Roberto Motta – Estamos começando o novo ano fiscal com muito otimismo. Sabemos das dificuldades, somos realistas. Existem dificuldades, pois o Agro é dinâmico, pode mudar a cada ano. Estou há tempos nesse negócio e sempre acredito, sou apaixonado pelo desafio. E essa é a cultura da empresa. Somos movidos pelo desafio. Sabemos que o fertilizante está passando um momento complicado, vai faltar sementes de soja e milho porque choveu demais e perdemos campos de semente. Isso é fato. Assim como os problemas com agroquímicos, a Covid-19 que está aí, não vai
parar mesmo com a vacinação. Mas não podemos ficar chorando. Temos que buscar alternativas. Já temos um volume considerável de pedidos para fertilizantes, sementes, defensivos. Para a safra 2021|22 de soja e milho. Estamos estruturados, com equipes fortes, em regiões boas, vamos colher os frutos das novas sete lojas abertas e lançar outras sete lojas. Investindo no CRM (Customer Relationship Management) para entender e atender os clientes, analisar nossa carteira, promovendo treinamento técnico e comercial das equipes, prestação de serviços, Digital Farm, parceria forte com fornecedores. Eles estão muito satisfeitos com a Agro Amazônia. Somos distribuidores, estamos de mãos dadas com os fornecedores, somos a extensão deles no campo.

AgroRevenda – Aumentar a oferta de marcas próprias é uma das metas?
Roberto Motta – A gente tem criado nossas marcas junto com os fornecedores. Eles repassam a matéria-prima e nós registramos e vendemos com a marca Agro Amazônia. É um trabalho conjunto. Não importamos nada. Trabalhamos de mãos dadas com os parceiros fornecedores e, assim, vamos ter sucesso. Juntos, somos mais fortes.

AgroRevenda – E eles estão acompanhando o ritmo de crescimento da Agro Amazônia?
Roberto Motta – Sim, eles estão unidos com a gente, principalmente na expansão de área. Basta ver o ano que passou. Avançamos ao lado deles, na abertura das novas lojas. Defensivos, sementes, fertilizantes, nutrição de plantas, todas as soluções da Pecuária. Assim que é legal, bacana.

AgroRevenda – E como a Agro Amazônia vai chegar ao futuro?
Roberto Motta – Estamos montando uma empresa muito forte, com uma marca poderosa. Oferecendo um portfólio completo de produtos e serviços, de altíssima qualidade para a Agricultura e
a Pecuária. Graças à credibilidade, imagem e confiança que alcançamos. Já passamos por muitas situações e os produtores confiam na gente. Temos alta credibilidade. Somos uma multinacional
japonesa, a Sumitomo Corporation, um gigante global com ação local. Fazemos entrega parcelada, ajudamos o produtor a não correr o risco de ser roubado. Nós temos estrutura de segurança e podemos entregar parceladamente, fazer uma armazenagem segura. E ainda entregar análise de solo, centro de distribuição de sementes, vacinas com câmaras frias, transporte seguro, destinação final das embalagens vazias. Nosso controle de qualidade é exigente, com teste de germinação, vigor, planejamento, pré-embarque, amostragem dos lotes, estrutura completa e garantia máxima. Só em sementes, vendemos quase 1,2 milhão de sacas de semente de soja na safra 2020/21. Poucas empresas fazem isso. Nós fazemos. E vamos fazer cada vez mais e melhor!


NEGÓCIO
AGRO AMAZÔNIA
# Faturamento 2019/20: R$ 1,4 bilhão

# Faturamento 2020/21: R$ 2,03 bilhões (faturamento EXCLUINDO grãos, ou seja, faturamento somente de insumos agropecuários).

# Matriz e 41 lojas em sete estados.
• Mato Grosso;
• Mato Grosso do Sul;
• Pará;
• Tocantins;
• Goiás;
• Rondônia;
• Maranhão.

# Quase 700 profissionais; 300 na área administrativa e corporativa; Quase 400 na área técnica e comercial, sendo mais de 250 engenheirosagrônomos; Além de médicosveterinários, zootecnistas e técnicos agropecuários.

# 26.000 clientes entre agricultores e pecuaristas.

# Plano 2021/22: abrir mais sete lojas.

# Plano 2024: chegar a 65 lojas, em dez estados.


APOSTA NA AGTECH
A Agro Amazônia foi a primeira empresa a se juntar ao Agrihub Space na filosofia de buscar, junto com a Sumitomo Corporation, ferramentas para contribuir para o sucesso dos negócios do  agricultor e pecuarista. É o primeiro espaço de inovação aberta em Mato Grosso com foco no desenvolvimento de novas ferramentas para o campo. Vai ser a casa de 15 startups, que ainda estão em fase de seleção. Durante nove meses, as escolhidas receberão apoio para crescerem, conectarem-se por meio de projetos-pilotos e colocarem em prática tecnologias para validação no campo. Para Magnus Arantes, sócioproprietário da LM Ventures, uma das responsáveis pelo AgriHub Space, “A conectividade é apenas um dos problemas do campo. A gente sabe que ela é falha e precisa ser desenvolvida. Existem tecnologias diferentes que podem facilitar essa conectividade, mas tem também outros itens, como previsão climática, eficiência profissional, aplicação de insumos, análise de solo etc. Passo a passo, a gente vai conectar as coisas e fazer tudo acontecer”, explica.


PORTFÓLIO AGRÍCOLA
# Defensivos agrícolas, sementes, fertilizantes, nutrição de plantas e outros (produtos biológicos, inoculantes, adjuvantes, silo bolsa etc.);
# 4.500 clientes no segmento.

PORTFÓLIO PECUÁRIA
# Herbicidas e inseticidas para pastagens, sementes, fertilizantes e nutrição para pastagens, saúde animal, nutrição animal, arames e equipamentos.
# 21.500 mil clientes no segmento.

SUMITOMO CORPORATION
# Líder em trading | mais de 140 escritórios em 66 países; 24 escritórios no Japão.
# Grupo com mais de 950 empresas e mais de 85.000 funcionários.

CONCEITOS CHAVES
# Portfólio completo de produtos e serviços
# Credibilidade
# Imagem
# Confiança
# Segurança
# Multinacional com ação local
# Serviço diferenciado
# Entrega parcelada e segura
# Reciclagem reversa
# Análises
# Tecnologia
# Controle de Qualidade
# Simplicidade

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