19 de setembro de 2020

A importância de investir na nutrição da soja para lavoura promissora 

O aumento da oferta e as perspectivas de mercado brasileiro da soja vêm alcançando índices positivos, principalmente, na exportação. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, revelam que o Brasil enviou ao exterior 5,07 milhões de toneladas na parcial de agosto, ante 5 milhões de agosto de 2019, com aumento de 48,5% na média diária de vendas. A produtividade nacional aumentou e existem plantações que ainda podem atingir um rendimento operacional superior ao atual.

Lavouras que antes não apresentavam uma homogeneidade nas plantações da soja contavam com uma colheita aquém daquela exigida pelo mercado. Nesse contexto, podemos dizer que é muito importante que os agricultores tenham conhecimento amplo da cultura e utilizem tecnologias avançadas em nutrição de plantas, capazes de agir de forma rápida e efetiva para superar as deficiências nutricionais, proporcionando, assim, uma lavoura com raízes ainda mais vigorosase em condições de alcançar um maior potencial produtivo.

As tecnologias disponíveis hoje no mercado contam com oito nutrientes no mesmo grânulo. Além do tradicional NPK, pode ser encontrado também o cálcio e enxofre que, por meio do recobrimento dos grânulos, recebe mais três elementos vitais para o cultivo da soja: boro, manganês e zinco. Por conter todos estes nutrientes eficientes e equilibrados, a aplicação via solo, durante a semeadura, é mais uniforme, sem problemas com segregação de nutrientes, o que assegura o desenvolvimento de lavouras homogêneas de alto potencial produtivo.

É fundamental entender que os micronutrientes apresentem maior solubilidade – que nada mais é que apropriedade física das substâncias se dissolverem, ou não, em um determinado líquido -e é desta maneira que as plantações são nutridas de forma mais eficiente e em qualquer tipo de cultura. Aqui estamos falando da soja, que é o crescente atual do mercado, mas não podemos esquecer que as plantações de milho e trigo também necessitam de uma nutrição adequada de micronutrientes que tenham elevado padrão de qualidade e pureza, conferindo uma alta eficiência agronômica.

Vantagens, rentabilidade, produtividade e nutrição são palavras importantes para o mercado comprador, que é extremamente exigente e busca valores competitivos. É imprescindível que os produtores, sejam pequenos, médios ou grandes, utilizem de tecnologias com qualidade superior e eficiência nos custos para aumentar a competitividade da cadeia produtiva dos grãos e de outras culturas. A tendência é que o Brasil tenha cada vez mais lavouras sustentáveis para ser referência na produção mundial de alimentos.

Sobre a Yara
A Yara, líder mundial em nutrição de plantas, cultiva conhecimento para alimentar o mundo e proteger o planeta de forma responsável. Para concretizar esses compromissos, desenvolve ferramentas agrícolas digitais destinadas à agricultura de precisão e trabalha em estreita colaboração com seus parceiros em toda a cadeia de valor de alimentos. Fundada na Noruega, em 1905, para resolver a emergente crise de fome na Europa, está presente no mundo todo, com mais de 17 mil colaboradores e operações em mais de 60 países, com um objetivo comum: ser a empresa de nutrição de plantas do futuro. Em 2020, a companhia passou a adotar uma nova estrutura global organizacional, com operações direcionadas para suas unidades regionais (Américas, Europa, Ásia/África), uma unidade de Plantas Globais/Excelência Operacional, e uma nova função de Farming Solutions, refletindo maior foco no cliente.

No Brasil, a Yara está presente em todos os principais polos agrícolas – são 5 unidades de produção de fertilizantes e misturadoras em mais de 20 cidades, além de 2 escritórios corporativos. Com 5,5 mil colaboradores, a empresa busca desenvolver soluções nutricionais sustentáveis para todos os perfis de produtores e culturas, colaborando com o crescimento da agricultura e o protagonismo do país no desafio de alimentar uma população mundial crescente. Desde que se instalou no Brasil, na década de 70, a Yara vem trabalhando para fomentar a produção nacional de fertilizantes, reduzindo a dependência de importação de matéria-prima e, consequentemente, o custo final dos insumos ao produtor. A companhia também fornece soluções industriais para a redução de poluentes, melhorando a qualidade do ar das cidades.

Jorge Felipe Rosemback Stachoviack é engenheiro agrônomo e especialista agronômico líder do Programa NutriPasto e SuperSoja da Yara. 

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