27 de junho de 2020

Resultados de produtividade com a proteína Harpin

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) acaba de lançar o Programa Nacional de Bioinsumos. Segundo o decreto, estão previstas ações que visam ampliar e fortalecer a utilização de ativos biológicos – fertilizantes e defensivos agrícolas, principalmente – para promover o desenvolvimento sustentável da agropecuária. O programa nasceu da necessidade do setor produtivo (agrícola, aquícola, florestal e pecuária) de se alinhar com práticas mais inovadoras, possibilitando a entrada de fato da agricultura do país na bioeconomia. “Com o Brasil se inserindo nessa política moderna de inovação tecnológica, bilhões poderão ser economizados nos próximos anos”, afirmou a ministra Tereza Cristina, acrescentando que 40 milhões de hectares no país já são cultivados com bactérias promotoras de crescimento de plantas, exemplos de bioinsumos.

E ela está mais do que certa. Resultados de ganho de produtividade e amplo desenvolvimento de plantas saudáveis vem sendo constatados por inúmeros produtores em colheitas de diversas culturas – cana-de-açúcar, soja, milho, trigo, café, batata – desde que a proteína Harpin vem sendo aplicada por aqui, há 3 anos. Uma média entre as avaliações realizadas, biometrias e também colheitas comerciais, traz o incremento significativo de produtividade dos canaviais, superior a 23% de TCH (tonelada de cana por hectare) e TAH (tonelada de açúcar por hectare). Em alguns casos, os incrementos atingiram níveis ainda mais altos: 63% de TCH e até 68% de TAH, em uma área em Ituverava, no interior de São Paulo.

Hoje a proteína Harpin é utilizada por mais de 200 produtores, em mais de 20.000 ha tratados com o produto na safra de 2018/2019. Além disso está presente em campos de 42 usinas, que representam uma área cultivada de 1,5 milhão de ha. “Temos também bons e consistentes resultados na cultura da soja, com fortes benefícios no estabelecimento e desenvolvimento dessa cultura, com produção de pelo menos 15% a mais, trazendo um retorno sobre o investimento de até 30 vezes”, conclui Sergio Almeida, gerente de desenvolvimento e regulamentação da Plant Health Care Brasil.

 Na esteira da inovação sustentável proposta pelo novo programa do MAPA, a proteína Harpin estimula o desenvolvimento e a produção das plantas de forma natural, ativando o potencial fisiológico das mesmas, que reagem positivamente a estresses bióticos e abióticos. Elas logo desenvolvem mais e melhores raízes, absorvendo os nutrientes mais eficientemente, crescendo mais fortes, com maior vigor e gerando melhores produtividades. Uma espécie de “vacina” orgânica completa, tecnologia disponível no Brasil com o nome comercial de H2Copla. Merece também destaque o fato de ser um produto orgânico que não deixa resíduo na produção ou no meio ambiente, aonde degrada-se em minutos. Resultado de mais de 20 anos de desenvolvimento e pesquisa, iniciados na Universidade de Cornell (EUA), a partir de proteína hidrolisada secretada por bactérias fitopatogênicas de ocorrência natural no meio ambiente, é produzida pela Plant Health Care (PHC), empresa americana dedicada ao desenvolvimento e comercialização de tecnologias orgânicas de aprimoramento da produtividade agrícola.

Tendo chegado ao Brasil em 2016, acumulou resultados persistentes, visíveis e muitas vezes acima das expectativas nas lavouras de cana-de-açúcar. Demonstra eficiência relevante em produtividade também com culturas de soja, milho, café, citrus, batata, além do trigo, com os primeiros resultados, visíveis e consistentes, em lavouras de Cascavel, Paraná. Recentemente, castigados pelos efeitos das mudanças climáticas, o produtor nacional tem na proteína Harpin uma forte aliada para uma resposta mais do que positiva ao desenvolvimento de suas culturas sob estresse hídrico.

Venha El Niño ou La Niña, o maior temor do produtor rural é ver sua lavoura sofrer com a seca
Todo produtor sonha com o dia em que a planta sobreviva ao estresse hídrico. Ainda não se inventou a psicologia vegetal, mas a proteína Harpin desenvolve esse papel. De forma orgânica, ativa a fisiologia da planta para fortalecê-la a reagir contra situações adversas, como o estresse hídrico, através de uma abordagem inovadora e sustentável que protege as culturas, multiplica a produtividade e é totalmente compatível com as melhores práticas agrícolas, agora apoiadas pelo recém-lançado Programa Nacional de Bioinsumos.

Segundo a última atualização do instituto de meteorologia da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, sobre a incidência dos fenômenos El Niño e La Niña, embora o radar aponte o resfriamento atual das águas do Pacífico, ainda se considera a neutralidade climática. Mesmo assim, já se sabe dos desastres que o clima vem causando em diversas regiões do país. “É urgente o produtor se preocupar agora em cuidar do estresse hídrico que sua lavoura vai sofrer para garantir sua produtividade na próxima safra”, alerta Rodrigo de Miranda, engenheiro agrônomo pioneiro na implantação do uso da proteína Harpin no agronegócio brasileiro e hoje diretor da Plant Health Care Brasil. Produtores que utilizam a proteína Harpin em suas culturas já desfrutam dos benefícios e da sustentabilidade que ela traz. Mudas tratadas de RB867515 – variedade de cana-de-açúcar – na região de Jataí/GO que sofre com a seca, comprovam o vigor aos 40 dias após o plantio em solo com baixa umidade. “Constatamos o que já esperávamos: um início vigoroso que já indica uma colheita muito superior”, comemora o engenheiro agrônomo, Leonardo Egéa, responsável pelo desenvolvimento de mercado na região.

Essas mesmas condições adversas afetam os canaviais no Estado de São Paulo.  “É uma ferramenta nova para o aumento da produtividade, entregando o que promete realmente”, comenta o produtor e pesquisador Ricardo Delarco, de Monte Azul Paulista. “A cana enraiza muito mais rápido e isso só traz vantagem para a lavoura. É só passar e esperar o resultado”, revela Álvaro Amgarten, produtor de cana e soja da região de Cosmópolis que utiliza a proteína Harpin em 100% em sua área de cana e soja.

COPLACANA – Cooperativa de Plantadores de Cana de Açúcar do Estado de São Paulo – responsável por oferecer insumos e assistência a produtores de São Paulo, Paraná, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul tem na proteína Harpin uma forte aliada para reverter o quadro da seca, deixando de ser uma barreira à produtividade das lavouras de cana-de-açúcar. A tecnologia aplicada permite que a planta desenvolva mais e melhores raízes, absorvendo melhor mais água e nutrientes, crescendo mais forte e apta para gerar uma produtividade superior sob condições adversas.

Características disruptivas da proteína Harpin para as lavouras:

  • Orgânico e altamente ativo, estimula a fisiologia da planta
  • Não penetra na planta e, por isso, não deixa nenhum resíduo na produção
  • Sustentável porque, em contato com o meio ambiente, degrada-se em minutos
  • Combinado a outras soluções existentes no mercado, entrega ainda melhores resultados
  • Maior expressão do potencial produtivo da planta

Bio

A Plant Health Care é fornecedora líder de novos produtos biológicos protegidos por patentes para os mercados agrícolas globais. As ações ordinárias da Companhia estão cotadas no Alternative Investment Market (“AIM”) da London Stock Exchange desde julho de 2004. A Plant Health Care tem alcance global por meio de subsidiárias operacionais e acordos de fornecimento com os principais parceiros do setor. 

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