Como temos, de um lado, o discurso do Presidente e de outro o do Governador de São Paulo e muitos outros, informo que aqui na Europa morrem jovens sadios e esportistas também. O mais recente caso aqui na Bélgica foi o de um colega do Parlamento Europeu com 41 anos, jogador de futebol e amante de crossfit. Hoje a tarde, dia 26 de março de 2020, os chefes de estado e de governo da União Europeia realizarão um reunião, por videoconferência, a terceira após as de 10 e 17 de março, e a primeira que substituirá um Conselho Europeu formal programado para meses, sempre com o mesmo, único item da agenda: as medidas para responder à pandemia de Coronavirus Covid 19, a emergência de saúde e suas conseqüências econômicas muito pesadas.
Até agora, o principal esforço do Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e do Presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, visa principalmente aumentar o nível de coordenação e consistência entre os Estados-Membros para as medidas a serem adotadas em um setor (saúde) que é de competência nacional (e, às vezes, regional) e não comunitária. Mas, desta vez, a questão principal será outra: os Estados-Membros estão divididos no tipo, tamanho e escopo dos instrumentos europeus a serem utilizados, ou a serem criados, para apoiar o enorme esforço econômico dos países mais afetados pela pandemia.
É exatamente este ponto que o Brasil deveria estar discutindo para não dizimar a nossa população seja pelo Covid-19 seja pela fome. Coragem e cuidem-se bem que a coisa deve pegar por aí também, no mês de abril, e não será somente por meio de mentirinhas no primeiro dia do próximo mês. Forte abraço!
Jogi Oshiai é articulista da Revista AgoRevenda e executivo da eLO Consultoria.
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