Plataforma gratuita orienta o agricultor com informações como as melhores cultivares, posicionamento de plantas e período para o plantio em cada situação.
Apesar de ter sido lançada em outubro, a PlantUP reúne informações das três últimas safras de soja, somando 5.661 milhões de hectares cadastrados e iniciando a inclusão de milho e algodão. Nesse universo, é possível conhecer detalhes do sistema de produção das principais áreas brasileiras.
A PlantUP, plataforma digital colaborativa de compartilhamento de informações agrícolas, foi desenvolvida pelo Grupo ATTO para auxiliar o agricultor nas tomadas de decisão e aumentar sua competitividade. A plataforma foi criada para áreas agrícolas de todos os tamanhos e níveis de tecnologia.
Com a ferramenta, foi verificada a produtividade média das três safras em 59,7 sacas por hectare, sendo 57,3 sc/ha em 16/17, 61,6 sc/ha em 17/18 e, em 18/19, 59,8 sc/ha. Esses números foram alcançados com ciclos mais curtos das cultivares a cada temporada, sendo 120, 119 e 116 dias, respectivamente.
“O produtor tem três visões com o PlantUP: da sua propriedade, da sua região e um comparativo entre as regiões, inclusive com vários filtros para o cruzamento das informações”, explica o presidente do Grupo ATTO, Odilio Balbinotti Filho.
Balbinotti ressalta que a plataforma é gratuita porque é fundamental ter muitos dados disponíveis. “Quanto mais gente utilizar, mais o agricultor colabora com ele mesmo e com os outros. Estamos vivendo uma nova era, de mudança muito rápida”, destaca.
Outro exemplo dessa troca de experiências está na vantagem ou não do sistema irrigado frente o sequeiro em determinada região. Dos 5.661 milhões de hectares inseridos na PlantUP até o dia 18 de outubro deste ano (já que a plataforma cresce diariamente), a maioria (5.588 mi) é em sequeiro, que apresenta produtividade média de 59,5 sc/ha e apenas 73 mil hectares são irrigados, porém com média de 69,4 sc/ha, ou seja, 10 sacas a mais.
Além disso, a plataforma mostra que as maiores produtividades têm relação direta com o período em que ocorre o plantio. Na última safra, por exemplo, quem plantou de 1º a 10 de outubro teve uma produtividade média de 61,5 sc/ha; já quem o fez de 1º a 10 de dezembro teve 47,5 sc/ha, fechando a produtividade média com 14 sacas a menos.
“Como exemplo, em apenas uma região, nome que damos para um aglomerado de quatro a cinco cidades com o mesmo ambiente produtivo, o produtor pode analisar 500 a 700 talhões, ampliando sua visão para além de sua propriedade e tomando decisões muito mais assertivas”, afirma Balbinotti.
Mais sobre PlantUP – Pelo meuplantup.com o usuário tem acesso a dados baseados em áreas localizadas entre quatro e cinco municípios ao redor da sua propriedade, com a plataforma disponibilizando diversos filtros para cruzamento de informações.
No site, o usuário pode assistir a um tutorial que explica em detalhes como se cadastrar e os passos para visão dos resultados. Caso necessite de ajuda, um menu com chat está disponível para tirar dúvidas.
Sobre o Grupo ATTO – Com sede em Rondonópolis (MT), o Grupo ATTO é a holding proprietária da ATTO Sementes – antiga Sementes Adriana, líder na produção de sementes de soja no Brasil com 40 anos de história na agricultura nacional. O fundador do grupo, Odílio Balbinotti, chegou a Mato Grosso em 1980 e, mesmo com os desafios da época, conseguiu produzir sementes de qualidade para uma então nova fronteira agrícola, no município de Alto Garças. Desde 2003 a empresa é presidida por Odilio Balbinotti Filho e, além da semente de soja, passou a produzir sementes de milheto, crotalária, azevém e brachiaria, que plantam mais de 1,5 milhão de hectares no Brasil e mais oito países. Em agosto de 2019, o Grupo lançou a plataforma PlantUP, que vem contribuir com a tomada de decisão do agricultor, alinhada com o propósito de elevar sua competitividade sem o aumento de custos.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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