1 de agosto de 2019

Nasce a Associação Brasileira de Nozes e Castanhas (ABNC) para exportações

No ano passado, as exportações do segmento somaram US$ 190 milhões, uma cifra pouco representativa perto dos outros produtos da balança comercial do agronegócio brasileiro, mas um setor extremamente promissor. “Há dez anos, o Brasil exportou US$ 229 milhões do conjunto de nozes, e o Chile, US$ 96 milhões. No ano passado, os chilenos exportaram US$ 586 milhões, multiplicando as vendas por seis”, diz José Eduardo Camargo, presidente da Associação Brasileira de Nozes e Castanhas (ABNC). “Se o Brasil tivesse multiplicado por seis os US$ 229 milhões, teríamos exportado US$ 1,3 bilhão de nozes e castanhas, o que colocaria o segmento como o 15º produto da pauta de exportação nacional”, acrescenta o diretor.

O diagnóstico motivou, no final do ano passado, a criação da Associação, que reúne o pessoal da castanha-do-pará, do Amazonas, Pará e Acre; da noz-macadâmia, do Sudeste; da noz-pecã, do Rio Grande do Sul; da castanha-de-baru, do Cerrado e da castanha-de-caju, do Nordeste. “Queremos trabalhar juntos na pesquisa, na produção, na promoção, na comercialização e no consumo”, diz Camargo, que também é proprietário da QueenNut, uma das pioneiras da produção de macadâmia no Brasil, que processou 1.450 toneladas no ano passado.

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