Bioestimulantes são aliados do produtor

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Você já ouviu falar dos bioestimulantes? Eles têm se mostrado mais um aliado do produtor. Podemos defini-los como compostos que visam o fortalecimento do mecanismo natural de autodefesa das plantas, assim tornando-a mais produtiva e mais resistente a pragas e doenças. Estes compostos podem até aumentar a tolerância de plantas a estresses hídricos ou térmicos (secas, altas temperaturas, por exemplo). Aplicado na lavoura, o bioestimulante, tem efeito benéfico no processo de crescimento e desenvolvimento vegetal, melhorando a capacidade de absorção e aproveitamento de água e nutrientes pela fotossíntese.

Mas como podemos definir melhor essa nova ferramenta? Mais especificamente como uma junção de substâncias naturais ou sintéticas compostas por hormônios ou precursoras de hormônios vegetais, que, quando aplicados corretamente na plantação, agem diretamente na fisiologia do vegetal, incrementando seu desenvolvimento. No geral, esses produtos podem conter em sua fórmula outros compostos, como aminoácidos, nutrientes, vitaminas, concentrado de algas marinhas e ácido ascórbico.

No Brasil, o uso desses produtos em grandes culturas é recente, de 5 a 8 anos, porém, em horticultura e fruticultura, por exemplo, a aplicação já é mais disseminada. Conforme os produtores tomam conhecimento dos inúmeros benefícios dos bioestimulantes, a adesão a eles também aumenta. Destacamos que é de extrema importância seu uso principalmente para regiões que sofrem com interferências abióticas, como seca ou muito calor. Nesses casos, o produto interfere diretamente na capacidade antioxidante da planta, diminuindo a toxicidade dos radicais livres e disponibilizando mais energia para que possa desenvolver seu sistema radicular e estrutura foliar corretamente.

Nos últimos anos diversas empresas tem lançado bioestimulantes no mercado e contribuído significativamente para uma projeção bastante otimista. Segundo a consultoria norte-americana MarketsandMarkets, o mercado global de bioestimulantes deve crescer a uma taxa interanual de 10,43% de US$ 2 bilhões em 2017 até alcançar 3,29 bilhões em 2022. Portanto, ainda há muito a ser explorado nesse âmbito.

Aplicação – O produto é aplicado nas folhas, num momento específico que depende do tempo de crescimento de cada cultura. A Rotam do Brasil é uma dessas empresas que aderiu a essa tecnologia e lançou recentemente o bioestimulante Yoduo. Fácil de usar, seguro para a lavoura, pode ser associado a maioria dos agroquímicos e usado em diversas culturas. Além disso, foi aplicado em diferentes estádios fenológicos da soja durante mais de 5 anos de pesquisas realizadas na Fazenda Experimental da empresa, em Artur Nogueira- SP, safra 2016/17.

Em termos de resultados, um dos melhores, expressou 8,61 sacas por hectare a mais do que a testemunha na cultura da soja. Para entender o ganho que o Yoduo pode proporcionar ao agricultor, analisemos como exemplo uma propriedade que plante soja em 500 hectares. Considerando a média Cepea de R$ 80,00 a saca do grão, se o produtor utilizar a tecnologia da Rotam, poderá ter um incremento de 4 mil sacas em sua área. Isso resultaria em um rendimento extra de até R$ 320 mil na safra. São exatamente esses números que tem atraído os produtores brasileiros a conhecer essa nova solução.

* Carlos Guarnieri é Engenheiro Agrônomo e especialista em Pesquisa e Desenvolvimento Técnico da Rotam do Brasil

Fonte: Assessoria de Inprensa

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