10 de abril de 2018

Ourofino Agrociência reúne produtores de cana no 5° AgroEncontro

1.600 profissionais ligados a quatro cooperativas conhecem novas tecnologias para aumentar a produtividade do setor

Qual é o futuro do produtor de cana-de-açúcar brasileiro em um cenário de preços deprimidos e queda de produtividade? Esta é a principal questão que está sendo debatida a partir desta terça-feira, dia 10, na abertura da quinta edição do AgroEncontro – Dia de Campo dos Parceiros da Cana-de-Açúcar, um dos maiores eventos do setor canavieiro, que prossegue até sexta-feira, 13, na Fazenda Experimental da Ourofino, em Guatapará (SP). O evento é promovido pela Ourofino Agrociência e conta com a participação de entidades e grandes empresas como Herbicat, Organize, Banco do Brasil, Perfect Flight, Orplana, Agrocana Road Show, New Holland, IAC, CTC e Ridesa. Elas divulgam as novidades em máquinas, defensivos agrícolas e variedades de cana por meio de atividades técnicas e teóricas. O encontro é aberto ao público e também recebeu associados das cooperativas Coplacana, Coopercitrus, Coplana e Copercana.

A abertura contou com a participação de um dos fundadores da Ourofino, Jardel Massari, e outros executivos da empresa, como o vice-presidente Marcelo Abdo, o diretor comercial Miguel Padilha e o diretor de Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento, Luciano Galera. Também estiveram presentes os presidentes da Orplana, Eduardo Romão, da Coplacana, Arnaldo Bortoletto, e da Copercana, Manoel Ortolan, além do conselheiro da Copercitrus, Jair Guessi. “Nossa produtividade vem caindo na última década. Precisamos fazer mais com menos, fazer rotação com amendoim e soja, usar parcerias e sermos mais eficientes. O etanol até que não está mal este ano, mas há excesso de açúcar no mundo”, alertou Eduardo Romão.  Seguindo na mesma linha de Bruno Martins, da Coplana, que pregou união dos elos da cadeia produtiva. “Os preços estão em declínio e não há negócio sem renda, sem margem. Precisamos nos juntar, diminuir e racionalizar gastos”, pregou.

O Agroencontro recepciona uma comitiva de cada cooperativa por dia. Primeiro, eles acompanham um painel sobre as alternativas para garantir um futuro seguro e rentável para o segmento sucroenergético, com Celso Albano, Gestor Executivo da Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (ORPLANA). Na sequência, eles passam vinte minutos em cada uma das nove estações dinâmicas instaladas em um quadrilátero com proteção contra o sol, recebendo informações sobre fungicidas, pulverizadores, controle de ervas daninhas, seletividade de herbicidas, carta de solos, programas de pulverização e variedades de cana. “Este ano vai ser de cautela e apreensão, principalmente por causa da Política. O Campo vai viver desafios e incertezas. Os preços não estão bons, mas há coisas positivas como o Renovabio. A Ourofino atua em um mercado de grandes players internacionais, com alta capacidade de investimento. É uma batalha diária, mas seguimos ao lado dos produtores, com nossa experiência e vocação, ajudando no dia a dia deles. Temos uma das melhores fábricas de defensivos do mundo, em Uberaba (MG), e continuaremos investindo em produtos desenvolvidos para a realidade do Agro do Brasil”, explicou Luciano Galera.

Everton Molina, gerente de Comunicação & Acesso à Mercado da Ourofino Agrociência, ressalta que o diferencial do Agroencontro está na dinâmica promovida com os participantes, pois eles avaliam as variedades de cana em situações reais de plantio, comparando os estandes das diversas empresas e visualizando na prática as principais tecnologias. “São dias muito produtivos e todos conseguem multiplicar o conhecimento e obter novas perspectivas para a próxima safra”, enfatizou. A empresa aproveitou o evento para lançar a plataforma colaborativa Reimagine Agro, ferramenta gratuita e aberta para que  produtores, consumidores, pesquisadores, empresas de tecnologia, fabricantes de insumos, estudantes, universidades e instituições governamentais promovam discussões profundas sobre os principais desafios agropecuários no país. “O principal objetivo é democratizar o conhecimento no meio rural em torno de questões importantes para o agronegócio”, justificou Molina.

Fonte: Grupo Publique

Canal AgroRevenda

 

Papo de Prateleira

 

Newsletter

Receba nossa newsletter semanalmente. Cadastre-se gratuitamente.