Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM, Comentarista da Rádio Jovem Pan.
Os líderes do agronegócio hoje concordam que precisamos dialogar muito mais com a sociedade urbana, pois sem isso não teremos aderência nas necessidades de priorização de toda essa macro atividade que se revela como vocação e potência nacional.
Os 25% do PIB (Produto Interno Bruto) ainda muito baixo perante todas as possibilidades de negócios internacionais, que só serão possíveis com forte política pública e com inteligência de gestão das cadeias produtivas, prioridade em investimentos de logística e infraestrutura, telecomunicações para a agricultura digital e parcerias público-privada, exige consciência pública e comunicação ética, educadora e integradora da cadeia.
Precisamos comunicar para dentro do agro as evoluções imensas na eficácia do uso do conhecimento tecnológico evoluído. Comunicação para educar executivos no sentido da coordenação de cadeias produtivas, comunicação pedagógica, e comunicação com o cidadão, pois o alimento brasileiro precisa ser visto e percebido como seguro, saudável e sustentável. E, a rastreabilidade vem aí de forma inexorável.
Sem comunicação não teremos evolução. A disputa pela consciência das mentes será vital e fundamental, portanto precisamos da academia, da ciência, da comunicação e não apenas de “blá blá blá” e boa intenção.
Sobre o CCAS
O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.
O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.
Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.
A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça.