Oficinas práticas a debates sobre tendências do setor atraem interessados
Vitrine da carne é um dos eventos que desperta a atenção dos visitantes, interessados em aprender cortesFoto: Carlos Macedo / Agencia RBS
Muito mais do que uma mostra de tecnologia, genética de ponta e palco para negócios com máquinas e animais, a Expointer se consolida a cada ano como um polo de atração de todo tipo de evento ligado ao agronegócio. Desde ensinar a fazer biscoito com folhas de batata-doce a debates sobre as grandes tendências e preocupações do setor, só neste ano serão cerca de 300 oficinas, fóruns, assembleias e palestras organizadas por dezenas de entidades e empresas para pulverizar conhecimento, tomar decisões, discutir cenários e fazer reverberar posições do agronegócio.
Apenas o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), por exemplo, viu passar por suas atividades na última edição 15,6 mil pessoas. A feira de Esteio é considerada a grande oportunidade do ano para se aproximar ainda mais dos produtores rurais, principais clientes da entidade, e divulgar para o público urbano que visita a exposição.
O número de credenciais distribuídas a pessoas que vão trabalhar na feira, autoridades, expositores e veículos, passa de 39 mil.
— A Expointer é importante porque reúne, durante nove dias, todo o nosso público-alvo, desde os pequenos produtores aos maiores. É um momento único para mostrarmos o nosso trabalho de capacitação no meio rural — explica o superintendente do Senar, Gilmar Tietböhl, que estima em mais de cem o número de pessoas da entidade envolvidas nas atividades durante a realização da Feira.
No sábado, primeiro dia da Expointer, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, fala na Casa RBS sobre a sua visão em relação à agropecuária brasileira. Nos dias seguintes, diferentes temas como biotecnologia, empreendedorismo, energia no meio rural, bem-estar animal, cadeia láctea, produtividade nas lavouras de soja, entre outros, reúnem especialistas e produtores.
O presidente da Sociedade de Veterinária do Rio Grande do Sul (Sovergs), Ricardo Bohrer, observa que a Expointer é uma oportunidade para realizar eventos porque já atrai de forma natural o público interessado nos temas. Este ano, por exemplo, a entidade discute na quinta-feira as dificuldades para o controle do carrapato no Rio Grande do Sul, assunto que chama a atenção de pecuaristas, técnicos e indústria de medicamentos.
— O trabalho para reunir as pessoas é bem menor porque todos já estarão na feira. E por ser na Expointer repercute mais — explica Bohrer, lembrando que a Casa do Veterinário, no Parque de Exposições Assis Brasil, tem programação de eventos durante todos os dias da mostra.
A programação completa da Expointer pode ser conferida em expointer.rs.gov.br/programacao.
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