Bahia alcança mais de 93% na vacinação contra aftosa e contabiliza prejuízos com a seca

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Divulgados pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria da Agricultura, os dados são da última campanha de vacinação contra febre aftosa, finalizada em 31 de Maio. O índice de vacinação nesta primeira etapa de 2016, alcançou  93,84%, o que corresponde a mais de 9,7 milhões de animais vacinados, entre bovinos e bubalinos, independente de faixa etária. As regionais de Salvador (98,05%); Itapetinga ( 97,95%) e Teixeira de Freitas (97,03%) obtiveram os melhores índices de vacinação, seguidas por Itaberaba (96,24%) e Irecê (95,27%). Destacaram-se ainda os municípios de Acajutiba, Cairu, Cardeal da Silva, Ibitita, Itaparica, Ituberá e Rio do Pires, que alcançaram o índice de 100%.
Desde a última ocorrência de febre aftosa no Estado, em 1997, os resultados obtidos nas campanhas de vacinação vêm se mantendo acima dos 90% exigidos pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE).  “O Governo do Estado, através da ADAB, está cumprindo com o papel de zelar pelo patrimônio pecuário baiano, já que o controle da febre aftosa é fundamental para a economia do Estado e do País, pois a manutenção do status de zona livre da doença, há 15 anos, evita a imposição de embargos econômicos ou barreiras sanitárias aos nossos produtos”, diz o secretário da Agricultura, Vitor Bonfim, lembrando que isso acontece porque os países compradores de carne estabelecem empecilhos à entrada de animais suscetíveis à doença e aos produtos provenientes de regiões com ocorrência de aftosa.
O diretor-geral da ADAB, Marco Vargas, acredita que, apesar das dificuldades econômicas e climáticas, os altos índices de cobertura vacinal alcançados mostram que o produtor continua motivado e comprometido com a prevenção da enfermidade. “O criador está consciente da importância da sanidade animal para a produção de leite, corte e para o agronegócio baiano”, diz Vargas.
Em virtude da escassez de chuvas, principalmente nas Regiões Sul, Extremo Sul e Sudoeste, houve uma redução no rebanho existente. Essa perda fica visível na comparação com novembro de 2015 (10.783.415) e Maio de 2016 (10.389.079). A Regional de Itapetinga foi a que teve a maior redução de rebanho, em mais de 10%, perdendo 95 mil cabeças de gado. Ainda assim, a Bahia possui a maior população bovina do nordeste, e a 8ª do Brasil. Os municípios de Itamaraju, Guaratinga e Itanhém, localizados no extremo sul do Estado, detém os maiores rebanhos. 
Aqueles que deixaram de vacinar ou não declararam a vacinação dentro do período da campanha, ficam impossibilitados de transportar seus animais pelas rodovias baianas, bem como participar de eventos pecuários, até a regularização da situação, mediante vacinação assistida pelos fiscais da ADAB. Apesar das dificuldades ocasionados pelos longos períodos de estiagem, o balanço final desta primeira etapa da campanha é positivo, graças ao comprometimento de todos os envolvidos e entidades ligadas ao setor, como FAEB, FETAG, FUNDAP. Para a segunda etapa da campanha, realizada durante o mês de Novembro, haverá novidades. Os produtores poderão realizar a declaração de vacinação via internet.
Assessoria de Comunicação

 

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