Desafios do agro são tecnologia, sustentabilidade e financiamento

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Farmer working with digital tablet in field at sunset. Checking wheat field. Agriculture concept.
Farmer working with digital tablet in field at sunset. Checking wheat field. Agriculture concept.

Fundador e CEO da Agrotools reforça o papel das agtechs como facilitadoras do progresso tecnológico e democratização de soluções no setor.

 

O agronegócio segue como um dos principais pilares da economia brasileira, sendo responsável por alimentar cerca de 800 milhões de pessoas do mundo, ou seja, em torno de 10% da população mundial. Em 2025, o setor enfrentará desafios estratégicos, impulsionados por novas demandas de mercado, avanços tecnológicos e a crescente pressão por práticas sustentáveis.

“A tecnologia já é parte fundamental do setor há anos, mas está tomando cada vez mais espaço e aparecendo com mais força. Será fundamental para suportar a transparência na rastreabilidade das principais cadeias exportadoras. E influenciará fortalecendo tomadas de decisão baseadas em dados, levando agilidade a processos complexos, ofertando insights para maior assertividade na leitura de dados sobrepostos”, explica Sergio Rocha (foto abaixo), fundador e CEO da Agrotools, maior ecossistema de soluções digitais para o agronegócio.

Além disso, com a realização da COP30 no Brasil, em novembro, o país terá a oportunidade de destacar sua liderança nas agendas climática e tecnológica, especialmente em iniciativas como rastreabilidade, agricultura regenerativa e mitigação de riscos climáticos.

Essas pautas ganham relevância frente às mudanças climáticas e à busca por resiliência no campo, enquanto mecanismos como Fiagros e FIDCs oferecem novos caminhos para o financiamento privado no setor.

Sustentabilidade e rastreabilidade – Segundo o CEO da empresa de tecnologia para o agronegócio, um dos principais desafios para 2025 será a crescente demanda por rastreabilidade, especialmente nas cadeias exportadoras. Essa transparência será essencial para atender aos mercados internacionais, que exigem comprovação de práticas sustentáveis e redução do impacto ambiental.

Em paralelo, a agricultura regenerativa ganha destaque como alternativa para mitigar riscos climáticos e aumentar a produtividade de forma sustentável. “A sustentabilidade é uma convergência de agendas e ações que precisam ser tomadas para que se estabeleça de forma plena”, comenta Rocha.

Além disso, o avanço de tecnologias digitais depende diretamente da expansão da conectividade rural. O acesso a redes robustas no campo permitirá decisões mais ágeis e baseadas em dados, otimizando desde o planejamento até a comercialização.

Novos modelos de financiamento – Outra área que deve ter muita movimentação em 2025 são os formatos de investimento. Instrumentos privados de crédito, como Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagros), têm desempenhado um papel crescente no suporte financeiro ao setor.

Em 2024, as emissões de CRAs atingiram R$ 148 bilhões, um aumento de 20% em relação ao ano anterior. Já os Fiagros registraram um salto de 127% em seu patrimônio líquido, consolidando-se como uma alternativa relevante para financiar a expansão da produção agrícola e a adoção de novas tecnologias.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) projeta um crescimento de até 5% no PIB do agronegócio em 2025, impulsionado pela produção de grãos e pela expansão da agroindústria voltada para exportação. “Com a integração de energias renováveis ao agronegócio, soluções inovadoras devem alavancar a eficiência energética no campo, alinhando-se às metas climáticas globais”, analisa Rocha.

Transformação tecnológica como alicerce – O uso de inteligência artificial, blockchain e análise de dados avançada será determinante para a competitividade do setor. Essas ferramentas não apenas otimizam processos, mas também garantem maior precisão e controle na gestão de riscos e na tomada de decisões. “O Brasil tem a oportunidade de liderar a transição agroalimentar e energética, desde que invista em soluções tecnológicas inclusivas e democratizadas. O know-how de empresas como a Agrotools, servirá como vetor de transformação, com tecnologia de ponta e uma trajetória consolidada em resolver as principais dores da cadeia do agronegócio”, afirma.

Com um cenário desafiador, mas repleto de oportunidades, 2025 promete consolidar o agronegócio como referência global em inovação e sustentabilidade. O papel estratégico de agtechs e a capacidade do setor de adaptar-se rapidamente às novas demandas serão determinantes para o futuro.

Sobre a Agrotools – A Agrotools é o maior ecossistema de soluções digitais baseadas em uma plataforma de inteligência de dados para o agronegócio corporativo do mundo. Pioneira na utilização de novas tecnologias no agro, como sensoriamento remoto, IA, Blockchain e API’s, a bigtech utiliza tecnologia proprietária para entregar soluções digitais que analisam mais de 1.300 camadas de dados de múltiplas fontes com o objetivo de democratizar o acesso à informação no setor, sendo um pilar de eficiência, gestão de riscos e compliance ESG em qualquer operação com o campo. Hoje, a bigtech analisa mais de 4,5 milhões de territórios rurais e monitora R$ 15 bilhões em commodities.

Além disso, são mais de R$ 50 bilhões em financiamento rural que contam com o suporte de ao menos uma das soluções da empresa, e cerca de R$ 100 bilhões em operações do agronegócio monitoradas. Com mais de 250 colaboradores, a Agrotools é a primeira Agtech B Corp Global e possui certificações GPTW e ISO 27001, referência Internacional para a gestão da Segurança da Informação.

 

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