ASTECPLAN e Essere Group: cenário do algodão safra 2024 – 2025

Compartilhe:

SINDIVEG-Desafios-de-saude-vegetal-podem-comprometer-ate-90-por-cento-da-producao-de-algodao-com-forte-impacto-na-industria-textil-Credito-CNA

Algodão – Cenário safra 2024 2025

O algodão no Mato Grosso traz o pioneirismo em sua essência, marcada por desafios e conquista que proporcionaram um avanço na área plantada, ganhos de produtividade e qualidade, fruto de resiliência e investimentos tecnológicos, que vem proporcionando atender um mercado cada vez mais exigente. Atualmente o estado figura como maior produtor nacional, seguido da Bahia, que somando representam 90% do algodão do Brasil.

A área projetada no Mato Grosso para a safra 2024/2025 de 1,56 milhões de hectares -cultura bastante dinâmica e faz parte de um sistema integrado de cultivo-, vinha com previsão de crescimento de área e produtividade quando comparado à safra anterior, no entanto, alguns fatores como clima, mercado, dentre outros, podem interferir neste cenário, conforme relatam o consultor Rubem Cezar Staudt, representante da ASTECPLAN, e o Especialista de P&D Essere Group Ayrton Trentini.

Pelas características das regiões produtoras no Mato Grosso, os plantios são divididos em safra, onde produtor planta em final de dezembro e, em safrinha que vem na sequência de uma soja precoce, com plantio em janeiro, sendo esta segunda modalidade a mais adotada pelos cotonicultores no estado.

Em função de atrasos no plantio da soja causado pela falta de chuvas no início da safra, há um efeito dominó e comprometerá o plantio do algodão nas janelas mais adequadas para esta safra 2024/2025, uma vez que maior parte do algodão do Mato Grosso é implantado após a soja.

Há migrações pontuais para o algodão safra, cerca de 10 a 12%, que já eram comuns, em janeiro projeta-se uma área de 30 a 40% e, deve entrar fevereiro com percentual de 50% do plantio, podendo ser estendendo até março, sendo este último período, uma faixa de maior risco e mais perigosa em função de cortes de chuvas no final do ciclo da cultura, ficando na dependência climática se estender para equilibrar produtividade e custo de produção.

Uma estratégia foi a procura por variedades mais precoces, mas, ainda faltam materiais de ciclo mais curto para buscar um potencial de produtividade mais competitivos com os de ciclo médio/tardio. Outros fatores como os custos de produção, milho atrativo e com flexibilidade de entrar em janela de plantio mais adequado, deve impactar em produtores entrantes na cultura, bem como migração de áreas de algodão para milho.

plugins premium WordPress

Obrigado!

Seu e-mail foi cadastrado com sucesso.

Agora você saberá nossas novidades em primeira mão.