As inúmeras queimadas dos últimos meses atingiram florestas e áreas agrícolas de várias partes do país, comprometendo a produção rural e a biodiversidade. Os prejuízos ambientais e econômicos ainda são de difícil estimativa. Relatórios preliminares da Confederação Nacional de Municípios (CNM) revelam que os danos diretos ao agronegócio já somam R$ 2 bilhões.
Até o momento, a Colombo Agroindústria S/A (que possui unidades em Ariranha Palestina e Santa Albertina, todas no interior de São Paulo) contabiliza mais de 1.100 hectares de áreas de preservação permanente afetadas pelos incêndios, mais de 9.800 hectares de áreas de brota de cana-de-açúcar e mais de 26.000 hectares de cana em diversos estágios de desenvolvimento.
De acordo com Rogério Azevedo, CEO da Colombo, a companhia tem trabalhado em várias frentes de forma a combater os incêndios que ainda são frequentes, além de inúmeras ações para minimizar os impactos nos municípios e distritos de sua área de abrangência. “Contamos com uma equipe de 145 colaboradores altamente treinados para o combate direto aos incêndios, além de 60 profissionais que atuam na prevenção. O monitoramento é realizado por 6 funcionários alocados em turnos diferentes, garantindo cobertura 24 horas por dia. Temos ainda 69 caminhões-pipa distribuídos nos pontos de monitoramento estratégicos e frentes de colheitas e 3 camionetes de combate rápido; além de equipamentos dedicados à realização de aceiros, com o objetivo de reduzir a quantidade de material combustível e minimizar o risco de propagação de incêndios”, enumera.
Preservação ambiental – O CEO destaca que além das ações de combate e prevenção às queimadas, a Colombo Agroindústria tem investido em ações de preservação ambiental e apoio às comunidades locais. “Colaboramos de forma ativa com proprietários rurais e municípios, fornecendo suporte em situações emergenciais e auxiliando na recuperação de áreas de preservação. Estamos presentes nas ações de prevenção e conscientização ambiental, promovendo programas de educação ambiental junto aos nossos colaboradores e comunidades do entorno. Com o projeto Colombo na Escola, levamos às escolas públicas dos municípios circunvizinhos, palestras de cunho educativo e orientativo com aproximadamente 1 mil alunos da rede pública até o momento. Internamente, diariamente nossos colaboradores recebem orientações e informativos através dos canais de comunicação. Por fim, disponibilizamos mudas de espécies nativas para a recuperação de áreas de preservação permanente, reforçando nosso papel como parceira da conservação ambiental”
Próximos passos – Segundo Rogério Azevedo, as próximas ações da Colombo incluem a intensificação do monitoramento estratégico em áreas de risco e de preservação permanente, diminuindo o tempo de resposta em ações de combate, revisitar os planos de emergências junto as comunidades e produtores do entorno com foco na melhoria da comunicação, além de intensificar as campanhas e projetos de conscientização ambiental. “A empresa planeja iniciar a recuperação das áreas afetadas, com o plantio de espécies nativas, promovendo a regeneração natural das áreas degradadas de forma gradativa. Além disso, o sistema de detecção precoce de focos de incêndio será revisado e as parcerias no Plano de Auxílio Mútuo (PAM) serão fortalecidas para garantir uma resposta ainda mais rápida e eficaz. Será dada atenção especial à manutenção e ampliação dos aceiros nas áreas de cultivo e preservação”, conclui.
