Nomeada de Traceability & Sustainability Explorer, a solução visa integrar a gestão das exigências do Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR).
A Agrotoken, pioneira na tokenização de commodities agrícolas – investida pela Visa e pela Bunge – acaba de anunciar ao mercado o lançamento do Traceability & Sustainability Explorer, ferramenta que visa integrar, registrar e gerenciar evidências de sustentabilidade por meio da tecnologia blockchain. Desenvolvida para atender empresas de diversos segmentos, a plataforma oferece uma solução simplificada e segura para a emissão, gestão, fracionamento e transferência de certificados relacionados aos esforços de sustentabilidade, colocando o Brasil na vanguarda da inovação tecnológica e ambiental.
O uso do blockchain no Traceability & Sustainability Explorer assegura que todos os certificados emitidos sejam confiáveis e imutáveis, promovendo transparência e credibilidade em toda a cadeia de valor. Esse aspecto é essencial para atestar a origem dos produtos e validar o cumprimento de práticas sustentáveis, uma demanda cada vez mais crescente no mercado global. A autenticidade proporcionada pela tecnologia elimina o risco de fraudes e reforça a confiança dos clientes e parceiros comerciais, ao mesmo tempo que facilita a rastreabilidade de cada etapa produtiva.
Outro diferencial da plataforma é a possibilidade de as empresas monetizarem seus esforços sustentáveis. Agora, as práticas ambientais que antes eram vistas apenas como despesas operacionais podem ser transformadas em ativos financeiros. Isso porque o sistema permite que os créditos de sustentabilidade sejam negociados, criando novas oportunidades de receita para organizações comprometidas com boas práticas ambientais.
A solução também se destaca por garantir a conformidade com normas e certificações internacionais, como Renovabio, RTRS, 2BSvs, PRO-S, ISCC, ProTerra e RegenAg. Esses padrões são fundamentais para que as empresas atendam aos requisitos do mercado global, incluindo o Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR), que faz parte do Pacto Verde Europeu. O EUDR proíbe a importação de produtos agropecuários provenientes de áreas desmatadas após 31 de dezembro de 2020, o que obriga empresas de diversas partes do mundo a adaptarem suas cadeias de suprimentos para manter a competitividade no mercado.
O impacto dessa legislação se estende muito além das fronteiras da União Europeia, afetando principalmente regiões como América Latina e Ásia, onde o agronegócio desempenha um papel decisivo na economia. Empresas dessas regiões precisam provar de maneira clara e verificável que suas cadeias produtivas cumprem os critérios de sustentabilidade exigidos. Isso coloca uma pressão adicional para que a adoção de soluções, como o Traceability & Sustainability Explorer, se torne uma necessidade estratégica.
“Nosso objetivo é transformar práticas que antes eram vistas como custos em ativos valiosos, permitindo que as empresas monetizem seus esforços sustentáveis e se mantenham competitivas em um mercado global em constante evolução. Estamos comprometidos em colocar o Brasil na vanguarda da inovação tecnológica e ambiental e acreditamos que juntos podemos criar um futuro mais sustentável e lucrativo para todos os envolvidos na cadeia produtiva”, afirma Eduardo Astrada (foto no alto), CEO da Agrotoken, pioneira na tokenização de commodities agrícolas.
Sobre a Agrotoken – A Agrotoken, pioneira ao possibilitar a tokenização de commodities, tem transformado a digitalização e a democratização no agronegócio. A fintech com tecnologia blockchain oferece uma ampla gama de vantagens, que vão desde reforço na segurança e transparência até simplificação de processos e redução de custos nas operações financeiras. Além disso, sua tecnologia versátil permite aplicação em uma variedade de setores.