Depois de mais de dois meses de muito ‘circo’ e nenhuma ação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que ‘um tal pacote de contenção de gastos’ do governo vai economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.
O mais estapafúrdio foi anunciar, ao mesmo tempo, o aumento da faixa de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.
A piada é que a iniciativa será compensada com mais um aumento de taxação, agora para quem ganha acima de R$ 50 mil reais por mês.
Mas cadê a tesoura nos gastos do Governo Federal?
Carros, combustíveis, seguranças, almoços, jantares, viagens nacionais e internacionais do presidente e de ministros, verbas de representação, cafezinho, segurança particular, casas oficiais, dinheiro para bancar ex-presidentes, combustível, carros luxuosos e blindados, avião presidencial, etc. etc.
Cadê?
O cara de pau do ministro ainda falou em meter a tesoura em vários benefícios.
Reajuste do salário mínimo, abono salarial, aposentadoria e pensões dos militares.
O mercado sabe como o Governo Federal é ‘pilantra’.
O dólar disparou, chegou a passar de R$ 6.
A Bolsa de Valores caiu no mesmo movimento.
A curva brasileira de juros sedimentou que vai para cima com tudo em 2025.
Muito do que o ministro falou precisa de canetada do Congresso Nacional.
Como vai ser?
Difícil saber.
Deputados e senadores sempre têm um preço.
Se o executivo não pagar, leva uma rasteira.
Se o executivo pagar, tem chances de obter.
Afinal, o Legislativo, assim como todos os juízes do país, também torra o dinheiro do brasileiro com casas, almoços, jantares, recepções, seguranças particulares, casas oficiais, carros, viagens nacionais e internacionais, três meses de férias por ano, abonos salariais, salários prêmio, salários de marajás, etc. etc.
Certo mesmo, é que um bolso muito conhecido vai sempre pagar por tudo.
O nosso!