23 de janeiro de 2013

Monsanto Company amplia área dedicada à sustentabilidade

 

Gabriela Burian / Foto: Divulgação.

A brasileira Gabriela Burian é promovida à diretora global de Ecossistemas Agrícolas Sustentáveis Pioneira no desenvolvimento de tecnologias que auxiliam no aumento da produção de alimentos aliado à preservação do meio ambiente, a Monsanto Company deu mais uma prova de seu compromisso com a sustentabilidade no setor agrícola.

Com o objetivo de concentrar esforços e ampliar as ações que visam à manutenção dos recursos naturais, fundamental para a agricultura, foram criadas três novas diretorias globais: Ecossistemas Agrícolas Sustentáveis; Responsabilidade Corporativa; e Estratégia de Portfólio Agricultura Sustentável. Para assumir a diretoria de Ecossistemas Agrícolas Sus tentáveis, sediada nos Estados Unidos, foi designada a engenheira agrícola brasileira Gabriela Burian, que gerenciou a área de Sustentabilidade da Monsanto do Brasil por cinco anos.

Ligada à Diretoria de Assuntos Corporativos, a gerência de Sustentabilidade no Brasil agora está a cargo de Daniela Mariuzzo, engenheira de alimentos que liderou por seis anos as iniciativas de sustentabilidade do Rabobank, principal banco de fomento agrícola do mundo.

A Monsanto lançou em 2008 os pilares de seu compromisso com a sustentabilidade, que têm como metas dobrar a produtividade de milho, soja e algodão até 2030, reduzir em 1/3 o uso de recursos naturais no mesmo período, além de melhorar a vida dos agricultores e dos que dependem deles. Na visão da companhia, o aumento de produção necessário para suprir a crescente demanda por alimentos, e a preservação do meio ambiente, passa pelo desenvolvimento e acesso de tecnologias no campo, como a biotecnologia, além do aperfeiçoamento de práticas agrícolas.

“A Monsanto já avançou bastant e na visão de melhorar vidas e fazer da agricultura uma atividade sustentável. Com a criação dessas novas diretorias, aumentamos ainda mais os esforços para garantir que atingiremos as metas estabelecidas”, afirma Michael Doane, líder global de Políticas Agrícolas Sustentáveis. No Brasil, a gerência de Sustentabilidade foi instituída em 2007 sob a liderança de Gabriela Burian, que ingressou na empresa em 1996, na área florestal.

“Por cinco anos, a Gabriela gerenciou os esforços de sustentabilidade no Brasil, estruturando parcerias de sucesso como a firmada com a ONG Conservação Internacional para preservação da Mata Atlântica e do Cerrado brasileiros, além de ter implementando o nosso Comitê de Sustentabilidade, com participação de funcionários e instituições chave para ampliar a sustentabilidade no setor agrícola. Sentimos muito orgulho de ver que o trabalho desenvolvido aqui no Brasil servirá de base para uma escala global. E temos certeza de que com a chegada da Daniela Mariuzzo ao nosso time avançaremos ainda mais em nossa estratégia de fazer do agronegócio uma atividade cada vez mais sustentável”, afirma Rodrigo Almeida, diretor de Assuntos Corporativos no Brasil.

Desafio global
Na posição de Diretora de Ecossistemas Agrícolas Sustentáveis, a brasileira Gabriela Burian é responsável pelas articulações com o terceiro setor, alianças com a cadeia agroalimentar e demais parcerias estratégicas focadas em melhorar a integração agricultura e meio ambiente nos países onde a Monsanto atua.

“Estou muito animada com o desafio de contribuir na construção de uma agricultura cada vez mais sustentável, agora em nível global. Conseguimos no Brasil articular projetos com diversos setores, como ONGs, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, entidades de classe e agricultores, atingindo resultados concretos. Acredito que o diálogo transparente entre todas as partes seja o caminho para garantirmos alimentos a uma demanda cada vez maior, por meio de uma produção agrícola que respeite a biodiversidade, reduza o uso de recursos naturais e permita o acesso à renda”, explica Gabriela.

Engenheira Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com mestrado em Agronomia na Université de Sciences et Techniques du Languedoc (USTL), curso de doutorado pela Université Laval (Quebec) e com Especialização em Sustentabilidade pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pela Sustainability Challenge Foundation (Holanda), Gabriela Burian atuou por 20 anos na Monsanto do Brasil, tendo passado por diversas áreas e cargos de liderança.

Principais ações
Nos últimos cinco anos, a Monsanto investiu mais de US$ 12 milhões em projetos socioambientais no Brasil. Seu forte compromisso social e ambiental é reconhecido em pesquisas como a realizada pela revista IstoÉ Dinheiro, que a elegeu uma das “50 Empresas do Bem”. Por três anos consecutivos, a companhia também é listada entre “As empresas mais sustentáveis segundo a mídia”, ranking elaborado pela revista Imprensa, a partir de levantamento que aponta as empresas mais presentes no noticiário nacional de maneira positiva em temas como sustentabilidade, responsabilidade social, meio ambiente, recursos humanos e transparência.

Global Reporting Initiative (GRI)
O Comitê de Sustentabilidade da Monsanto coordenou a elaboração do primeiro relatório produzido nos moldes do Global Reporting Initiative (GRI), modelo internacional de relatório de sustentabilidade que contempla desempenho econômico, social e ambiental. O documento é um importante indicador de gestão, que ajuda a entender quais melhorias precisam ser feitas nos processos da empresa.

Programa Produzir e Conservar
A Monsanto e a ONG Conservação Internacional (CI-Brasil) firmaram parceria em 2008, para investimentos de US$ 13 milhões, de ambas as organizações, durante cinco anos, em projetos de preservação ambiental nos biomas da Mata Atlântica (Corredor da Biodiversidade do Nordeste) e do Cerrado (Corredor da Biodiversidade Jalapão – Oeste da Bahia). Essas regiões foram escolhidas por estarem entre as 34 áreas identificadas como as mais ricas em fauna e flora e, ao mesmo tempo, as mais ameaçadas do mundo, já tendo perdido 75% ou mais de sua vegetação original. Os recursos do projeto são usados no mapeamento das propriedades rurais visando subsidiar os produtores no cumprimento do código florestal, nas pesquisas científicas necessárias para o conhecimento da biodiversidade existente nas áreas-alvo, no apoio à criação de unidades de conservação, em estudos para a proteção de espécies ameaçadas e na consolidação de corredores de biodiversidade.

TEEB para o Setor de Negócios Brasileiro
O estudo denominado A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (TEEB, na sigla em inglês), tem como objetivo dimensionar o valor econômico da biodiversidade para o setor de negócios no Brasil e identificar oportunidades de práticas sustentáveis. A iniciativa brasileira é coordenada pela ONG Conservação Internacional, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Centro de Monitoramento da Conservação Mundial (UNEP-WCMC, na sigla em inglês) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), com apoio da Monsanto, Vale, Natura e Santander. Iniciado em outubro de 2011 , o estudo teve seu relatório preliminar apresentado durante a Rio+20. A próxima etapa prevê a implementação de projetos pilotos nas empresas participantes e workshops no decorrer de 2013.

Plataforma Empresas pelo Clima
A Monsanto participa como uma das empresas fundadoras da plataforma, que visa orientar e gerar ferramentas para a prática de gestão das emissões de gases do efeito estufa (GEE) e de sustentabilidade para os negócios. O programa, desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVCes), tem como objetivo criar as bases regulatórias no processo de adaptação econômica às mudanças climáticas. Dentro do programa, a Monsanto ajudou a elaborar o documento Rumo a uma Sociedade de Baixo Carbono e utiliza a metodologia GHG Protocol, desenvolvida pelo World Resources Institute (WRI) em parceria com o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD), para contabilizar a emissão de gases de efeito estufa de suas operações. Em 2011 a Monsanto apresentou o primeiro inventário de emissão de GEE decorrentes das fábricas de Proteção de Cultivos de Camaçari (BA) e de São José dos Campos (SP). Os relatórios apresentam a quantidade de gases emitidos em 2007, 2008, 2009 e 2010.

Round Table Responsible Soy (RTRS)
A Mesa Redonda Soja Responsável é uma iniciativa global da qual a Monsanto faz parte, ao lado de outras empresas do setor, ONGs e agricultores, e que tem o objetivo de implementar critérios e princípios de cultivo responsável da soja, que incluem desde boas práticas agrícolas até respeito a leis ambientais e trabalhistas.

Field to Market
O projeto Do Campo ao Mercado –  Aliança para uma Agricultura Sustentável é uma iniciativa baseada na metodologia Field to Market, considerada referência no mercado internacional para avaliar a evolução de indicadores de sustentabilidade, e que tem como objetivo a melhoria contínua da cadeia produtiva. O projeto Do Campo ao Mercado mapeia quatro indicadores para analisar a sustentabilidade dos processos produtivos e torná-los mais eficientes, sendo eles o uso da terra, o uso de energia por unidade de produto, a perda de solo e as emissões de CO2 para a produção de soja, milho, algodão e de cana-de-açúcar.

Visão Brasil 2050
Em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), a Monsanto fez parte da elaboração do documento Visão Brasil 2050, uma adaptação à realidade nacional do relatório global lançado em 2010 pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, na sigla em inglês). O documento, lançado durante a Rio+20, foi desenvolvido com a colaboração de instituições acadêmicas, da sociedade civil, de governo e de empresas privadas de diversos segmentos. Montado a partir de nove pilares – Valores e Comportamento; Desenvolvimento Humano; Economia; Biodiversidade e Florestas; Agricultura e Pecuária; Energia e Eletricidade; Edificações e Ambiente Construído; Mobilidade; e Materiais e Resíduos – o Visão 2050 propõem ações emergenciais a serem implementadas até 2020 e ações para os 30 anos seguintes, com o objetivo de consolidar o desenvolvimento sustentável no país. De acordo com o documento, práticas agrícolas aperfeiçoadas, eficiência hídrica, novas variedades de culturas e novas tecnologias, incluindo biotecnologia, permitirão que a produção agrícola dobre sem que se aumente a quantidade de terra e de água utilizada.

 

Fonte:  CDI Comunicação Corporativa

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