Os mais de 44 milhões de paulistas podem abrir o ano de 2025 com aumento de preços dos alimentos mais básicos, como pão e laticínios, com o desemprego e a perda de empresas para outros estados.
O alerta exagerado foi dado numa reunião da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, a FAESP.
Por representantes de diversos segmentos da cadeia produtiva.
Produtores, indústria, comércio e serviços.
Eles estão preocupados com a perda de incentivos fiscais, ou melhor dizendo, descontos, que vigoravam na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS, um tributo estadual.
A mudança foi proposta pela administração do governador Tarcísio de Freitas.
Pelo mesmo motivo que rege a ação de todos os mandatários assim que vencem uma eleição e assumem o cargo: meter ainda mais a mão no bolso do cidadão e tirar todos os benefícios existentes para os empresários e empreendedores.
O presidente da FAESP, Tirso Meirelles, foi ‘dramático’.
Falou que os paulistas devem se unir para alertar o governador do futuro incerto que ronda o campo.
E que o término dos incentivos do ICMS ao setor traz consequências negativas que podem tornar inviável a continuidade da produção em diversas cadeias.
Vários seguiram na mesma linha.
O jurista Ives Gandra.
O diretor executivo da Associação dos Produtores e Distribuidores de Hortifruti do Estado de São Paulo (Aphortesp), Renato Abdo.
O presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Jorge Possato Teixeira.
O diretor presidente da CropLife Brasil, Eduardo Leão.
O presidente do Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias no Estado de São Paulo (Sidocal), Auro Nineli.
Quer mais?
Apoiaram a preparação de um documento para ser levado ao Governador representantes de:
Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG).
Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (ABISOLO).
Associação Brasileira de Insumos para Agricultura Sustentável (INPAS).
Associação dos Produtores, Beneficiadores, Exportadores e Industrializadores de Amendoim do Brasil (ABEX-BR).
Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA).
Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM).
Associação Misturadores de Adubo do Brasil (AMA).
Associação Nacional das Empresas de Produtos Fitossanitários (AENDA).
Associação Paulista de Avicultura (APA).
Instituto Brasileiro de Floricultura (IBRAFLOR).
Instituto Brasileiro de Horticultura (IBRAHORT).
Fecomercio SP.
Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP).
Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de São Paulo (SINDICARNES-SP).
E até a Syngenta.
No que vai dar essa luta?
De um lado, empresas que desejam produzir, empregar, vender, faturar e pagar menos impostos.
De outro, no caso paulista, um governador competente, capaz, mas que tem um orçamento acossado por deveres constitucionais, dívidas, servidores públicos ineficientes e incompetentes, mas que possuem estabilidade, etc.
Certamente, o governo paulista vai ganhar a parada, com ajuda da Assembleia Legislativa.
E São Paulo, assim como o Brasil, vai seguir a sina de uma economia que cresce, mas a passos de tartaruga.