15 de janeiro de 2013

Reforço na nutrição animal

Foto: Divulgação.

A pecuária de corte a cada dia que passa se especializa mais em Mato Grosso, quem tem o maior rebanho bovino comercial do país com cerca de 29,2 milhões de cabeças. Neste contexto entram o trabalho de pesquisa, tanto das instituições de ensino, entidades ligadas à agropecuária como de empresas do setor privado, que têm apresentado resultados que fazem do Estado um dos maiores em tecnologia.

Em um desses trabalhos a Novanis, empresa do segmento de nutrição de bovinos de corte em sistema intensivo em Mato Grosso, lançou recentemente uma linha de produtos para suplementação a pasto com virginiamicina, que foi amplamente estudada. De acordo com Arlindo Vilela, diretor comercial e proprietário da empresa, a partir dessa essa molécula, de propriedade da Phibro Saúde Animal, o produtor ganha mais em menos tempo. Isso porque a tecnologia apresenta alta resposta para ganho de peso, com retorno financeiro garantido, sem complicação no manejo da fazenda.

“Esta ação vem de encontro à necessidade dos produtores pelo aumento da eficiência produtiva e a busca por resultados, frente aos custos crescentes da atividade”. O empresário diz ainda que existe a expectativa pelo aumento na produção de alimentos seguros para suprir a crescente demanda mundial para os próximos anos. Neste contexto Mato Grosso tem feito seu papel, pois possui o maior rebanho do país, além de ser um grande produtor de grãos, o que justifica sua posição de segundo estado confinador do país. “A Novanis está presente nessas estatísticas. Os produtos da empresa atendem mais de 40% dos animais confinados no estado, com rações completas, concentrados, núcleos e mix, boa parte utilizando a Virginiamicina”.

O diretor explica que virginiamicina, adicionada aos produtos da Linha V, irá promover o melhor aproveitamento dos nutrientes, o que garante animais mais saudáveis e com maior desempenho, potencializando ganho que vão de 50g até mais de 150g por dia em relação a um produto sem o aditivo nas águas. “Buscamos trabalhar na orientação dos investimentos que incrementam a receita, respeitando a mesma base de suplementação em uso na fazenda, ou seja, usar melhor os recursos da propriedade.

A intenção agora é levar os benefícios da molécula para produção a pasto. Pois, há 12 anos no mercado, a empresa já suplementa mais de 3 milhões de animais/ano nos diversos sistema de confinamento.

Segundo Arlindo Vilela, a busca por aumento de eficiência e diminuição de custos tem sido cada vez mais constante em todas as atividades, e a pecuária de corte não foge a regra” A virginiamicina é obtida a partir da fermentação da bactéria Streptomices virginae, que teve seu potencial melhorador de desempenho descoberto nos anos 50, em solo Belga. Para produzi-la era necessário alimentar os tanques fermentadores com enormes quantidades de carboidratos e proteínas, e como os resíduos desse processo apresentavam alto valor nutricional.

Há certo consenso de que o uso de antibióticos contribui para baixar o custo de produção animal e, como conseqüência, obtêm-se menores custos ao consumidor. Aditivos como a virginiamicina foram bastante estudados e os resultados são consistentes em demonstrar melhora no desempenho e alteração da fermentação ruminal com redução de distúrbios metabólicos e, conseqüentemente, aumento da eficiência de utilização dos alimentos e benefícios no ganho de peso, na eficiência da conversão alimentar e também redução dos impactos ambientais.

Fonte: Jornal A Gazeta, Terra & Criação/MT

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