24 de janeiro de 2013

Desfile de carnaval da Unidos de Vila Isabel, com apoio da BASF, terá emissões de carbono neutralizadas

Maurício Russomanno, vice-presidente da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para o Brasil / Divulgação.

Em julho de 2012 a Unidade de Proteção de Cultivos da BASF e o Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila Isabel anunciaram o patrocínio da empresa ao desfile da Escola para o carnaval 2013.

Este ano a Vila Isabel abordará a importância da agricultura brasileira sob o tema “A Vila canta o Brasil celeiro do mundo – água no feijão que chegou mais um…”, dando ênfase ao potencial agrícola brasileiro frente à crescente demanda mundial por alimentos e energia. O enredo escolhido pela Escola homenageará o agricultor brasileiro e sua atividade.

A ação figura como uma das mais ousadas iniciativas de comunicação já realizada no mercado agrícola, e faz parte da estratégia de negócio da BASF que é o foco no agricultor e em suas necessidades. A ideia é impactar diversos públicos, principalmente aqueles que não têm relação direta com o agronegócio. Nesse sentido, a empresa crê que a parceria com a Vila Isabel reconhecerá e valorizará o produtor rural, de uma forma criativa e inusitada.

“Desde o lançamento da nossa campanha multimídia de valorização da agricultura nacional intitulada ‘O Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira’, em meados de 2009, temos desenvolvido iniciativas que conscientizem a sociedade sobre a importância da agricultura e também sobre o papel do agricultor não somente para a economia do País, mas também para o dia a dia de todos nós. A parceria entre BASF e Vila Isabel no próximo carnaval é mais uma ação que dá consistência a nossa estratégia de negócio, e estamos muito motivados para ver o resultado de nosso esforço conjunto na avenida”, afirmou Maurício Russomanno, vice-presidente da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para o Brasil.

Em evento realizado na capital fluminense, a BASF anunciou um projeto de neutralização de carbono de todo o carnaval da Unidos de Vila Isabel. Comprometida com o desenvolvimento sustentável em todas as suas iniciativas, a empresa – com apoio da Fundação Espaço ECO® (FEE®) – vislumbrou a oportunidade de materializar o tema na forma de um estudo das emissões geradas no processo de produção do carnaval como um todo, com posterior ação de compensação. A ideia é mensurar o volume de carbono gerado em toda a preparação do carnaval e do desfile, e implementar uma ação concreta de compensação por meio do plantio, manutenção e o monitoramento de árvores.

O escopo do estudo, desenvolvido pela FEE®, considera o cálculo e a neutralização de gases de efeito estufa (GEE) referentes às emissões advindas da produção de fantasias, carros alegóricos e atividades nos barracões (incluindo mão de obra), além do trânsito de veículos e integrantes da Escola entre a Marquês de Sapucaí, a Cidade do Samba e alguns pontos da cidade do Rio de Janeiro. O estudo contemplará, ainda, as emissões relativas a todos os ensaios técnicos realizados pela Escola. As análises compreendem, dessa forma, desde o início das atividades de preparação do desfile 2013 (ainda em 2012) até a realização do desfile em si (em 12 de fevereiro próximo).

Para isso estão sendo desenvolvidas análises baseadas nas metodologias ISO 14.040 e recomendadas pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) sobre efeito estufa, nas quais são avaliados os impactos diretos e indiretos e parte do ciclo de vida dos produtos utilizados pela Vila Isabel na produção de seu carnaval. Este método avalia aspectos ambientais e impactos potenciais associados a um produto ou serviço, compreendendo etapas que vão desde a retirada de suas matérias-primas da natureza, passando pelo processo produtivo até a disposição final do produto, que também é conhecida como análise “do berço ao túmulo”.

O plantio de mudas responsáveis pela neutralização do carbono será realizado nas propriedades de clientes da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF. Vale ressaltar que, além do plantio, a neutralização compreenderá a manutenção e o monitoramento das áreas plantadas por dois anos.

“Além de se tratar de uma iniciativa diferenciada no carnaval brasileiro, a ação de neutralização junto a Unidos de Vila Isabel possui diversas etapas e é bastante abrangente, já que considera desde a criação do primeiro adereço até o momento em que a Escola cruza a linha da dispersão na Sapucaí”, reforçou Maurício Russomanno. Ainda de acordo com o executivo o estudo consumirá, além de todos os esforços de coleta de dados, ao menos 120 horas dedicadas de especialistas da FEE®. Os dados serão calculados após o carnaval e apresentados à Vila Isabel para posterior implementação da ação de neutralização de carbono.

Para Wilson da Silva Alves, presidente da Unidos de Vila Isabel, a iniciativa vem a fortalecer os esforços da Escola às vésperas do carnaval 2013: “Nosso objetivo principal a cada carnaval é trazer para a avenida temáticas que sejam do interesse da sociedade como um todo e gerem conhecimento e conscientização. A neutralização das emissões do carnaval da Escola é mais um ingrediente que traremos para a avenida, que juntamente com o samba-enredo sobre a importância da agricultura brasileira, fará desse mais um grande ano para o carnaval da Vila Isabel“, afirmou.

Um milhão de mudas
Na ocasião, foi anunciada também a marca de um milhão de mudas plantadas por meio do Programa Mata Viva. Para marcar o acontecimento, foi apresentada uma muda simbólica de Jequitibá Rosa, espécie oriunda do bioma de Mata Atlântica e conhecida por sua longevidade. Além disso, é a mesma espécie da primeira muda plantada pelo Mata Viva. Esta muda simbólica será plantada no Complexo Químico da BASF em Guaratinguetá (SP), local onde o programa foi iniciado.

Vale lembrar que o Mata Viva, em geral, se dá em parceria com organizações ligadas à atividade agrícola em importantes regiões produtoras do País. Nestes locais são desenvolvidas ações de adequação e educação ambiental junto a produtores e comunidades rurais. Os esforços de recuperação e restauração de áreas de preservação permanente (APP) e o plantio de mudas, contemplam a identificação, o mapeamento e a elaboração de diagnósticos das propriedades, auxiliando os produtores rurais no cumprimento da legislação. O programa já tem áreas de plantio nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso, nos quais estão contemplados os biomas de Mata Atlântica e Cerrado.

Além de um milhão de mudas, o programa já foi responsável por diagnosticar mais de 41 mil hectares de área em 144 propriedades rurais brasileiras, desde que suas ações tiveram início em 1984.

Fonte: X Comunicação

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