Não é novidade que muitas hortaliças podem ser cultivadas de maneira hidropônica. Tomate, alface, repolho, salsa, pepino são algumas das culturas que se adaptam muito bem a esse tipo de manejo. O agrião é outra cultura que se desenvolve muito bem, mas em Curitiba e sua região metropolitana, alguns problemas podem acontecer. Como o clima é nublado e úmido, é grande a incidência de míldio (Bremia lactucae) no cultivo do agrião. O controle desta doença está cada vez mais difícil, impossibilitando os produtores a terem resultados principalmente qualitativos, afetando consideravelmente a produção, explica a engenheira agrônoma da CDA Agrícola, Marcia Mítico Fujimura.
Ela conta que, a cada dia, cresce a procura de hortaliças hidropônicas que não possuam nenhum tipo de agroquímico. Um exemplo é a Hidrocenter, sediada em Campo Magro (região metropolitana de Curitiba). A empresa, em parceria com a CDA, começou o tratamento no agrião com os produtos da Improcrop. Na solução hidropônica, foi utilizado o Soil-Set® junto com o Compost-aid® e aplicações foliares de Soil-Set® e Compost-aid®, novamente, e também Crop-Set® e Agro-Mos®.
Os resultados foram excelentes, houve uma diminuição significativa do míldio, a Hidrocenter retornou a produção normal e com grande vantagem: sem a utilização de agroquímicos, prezando principalmente pela segurança alimentar. Atualmente, a Hidrocenter faz apenas a aplicação foliar com os produtos da Improcrop, reduzindo custo e mantendo o míldio sobre controle, conta Márcia.
Solução Natural é possível
Para Flávio Muniz, gerente de vendas da região Sul da Improcrop, a substituição dos agroquímicos nesta forma de manejo é uma alternativa para produzir produtos naturais e saudáveis. Quem reafirma esta informação é proprietária da Hidrocenter, Marly Ieda Fortuna. Há 13 anos, ela começou com o plantio, localizado em Campo Magro, Região Metropolitana de Curitiba. Gradativamente ela retirou todos os agroquímicos de suas culturas, são três mil metros de alface, agrião e outras hortaliças sem o uso de agroquímicos naturais. O que mais me interessa nesta forma de manejo é a saúde que eu conquisto. O uso do agrotóxico prejudica os seres humanos, a natureza, o solo, enfim, é um ciclo que é contaminado, conta Marly.
Para ela, o que vale é agregar valor ao produto: “ainda encontro muita resistência de consumidores, existe muito preconceito em relação à hidroponia, eles acham que é utilizado somente produtos químicos. Como eu posso provar, é possível produzir produtos saudáveis e hidropônicos, e não fazer mal para ninguém, afinal o que eu planto aqui vai para mesa de muitas famílias, e com a certeza que elas estão consumindo produtos com qualidade”, finaliza.
Fonte: Lálika Stadnik – Improcop
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