6 de fevereiro de 2013

Fornecedores do Setor Sucroenergético estão otimistas

Foto 4: Roberto Fava Scare, professor da FEA-RP / Divulgação.

Gestores de empresas fornecedoras de produtos e serviços para o setor sucroalcooleiro estão mais otimistas em janeiro na comparação com outubro de 2012, quando foi realizada a última rodada do Índice de Confiança dos Fornecedores do Setor Sucroenergético (ICFSS Reed Multiplus/Fundace).

Composto dois indicadores que mensuram as expectativas e as atuais condições do setor segundo os fornecedores, o índice subiu de 0,54 em outubro para 0,58 na coleta de janeiro. Os indicadores variam no intervalo de 0,00 a 1,00 onde valores acima de 0,50 pontos indicam empresários confiantes.

Medido pelo Agrofea – Programa de Pesquisa em Agronegócio da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da USP com o patrocínio da Reed Multiplus em parceria com a Fundace, o índice atingiu o maior valor desde fevereiro de 2012, quando bateu os 0,59 pontos. Este foi o segundo maior valor da série histórica que começou a ser divulgada em outubro de 2011.

Condições atuais
No que se refere às condições atuais, a percepção dos empresários atingiu 0,51 pontos, indicando confiança no cenário do setor. Fato que não acontecia desde fevereiro de 2012. A variável que questiona os gestores sobre Fornecimento para o Setor Sucroenergético apresentou a maior elevação (0,09 pontos), subindo para 0,50. De acordo com o relatório, o valor demonstra que os gestores voltaram a estar confiantes em relação ao fornecimento de máquinas e equipamentos para as usinas.

A confiança na própria empresa é a variável mais alta das que compõem o indicador de condições atuais. Com 0,59 pontos (alta de 0,08), para o Prof. Dr. Roberto Fava Scare, esse valor reflete o período de entressafra, período no qual há demanda maior por parte das usinas para manutenção e troca das máquinas e equipamentos.

A confiança no Sistema Agroindustrial Sucroenergético também apresentou um aumento de 0,06 pontos atingindo 0,49 pontos, quase um cenário favorável com relação ao setor como um todo. Já a percepção dos gestores sobre a economia geral continua abaixo do nível de confiança e é a variável mais baixa do índice (0,46), mesmo com alta de 0,06 pontos com relação a outubro.

Expectativas
O outro indicador que compõe o índice ICFSS, responsável por medir as expectativas dos gestores, apresentou alta de 0,03 pontos chegando aos 0,62. Da mesma forma que o indicador sobre condições atuais, a economia geral também foi o fator mais negativo na composição do indicador sobre expectativas. O valor segue positivo e estável em comparação com a sondagem anterior, com 0,57 pontos.

As outras três variáveis que compõem o indicador de Expectativas apresentaram elevações. O Sistema Agroindustrial Sucroenergético e o Fornecimento aumentaram em 0,04 pontos. Já o indicador que se refere às Condições Gerais da Empresa teve uma elevação de 0,02 pontos.
Para o professor Mauricio Jorge Pinto de Souza entre os fatores que explicam esta perspectiva otimista estão a previsão de uma safra de cana-de-açúcar maior e o aumento de contratos de fornecimento de equipamentos durante a entressafra. Além disso, os gestores também se mostraram otimistas com um possível aumento no percentual de etanol na gasolina, fato que foi confirmado com o anúncio, no dia 30 de janeiro, de que a mistura sobre de 20% para 25% a partir de maio.

O que é o ICFSS
O Índice de Confiança dos Fornecedores do Setor Sucroenergético (ICFSS) – Reed Multiplus/FUNDACE é uma ponderação que reflete a maneira pela qual os gestores avaliam as condições atuais e as expectativas em relação à economia brasileira, o sistema agroindustrial sucroenergético, o setor de fornecedores do setor sucroenergético e à própria empresa.

Esse indicador é construído bimestralmente por meio de telefonemas e internet pelo Programa de Pesquisas em Agronegócio da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto – AgroFEA Ribeirão Preto. O ICFSS conta com o apoio da Reed Exhibitions Mutiplus em parceria com a Fundace. A coordenação do é dos professores Maurício Jorge Pinto de Souza e Roberto Fava Scare, com o apoio técnico de Luiz Paulo Zirnberger de Castro Pacheco e Gabriela Vieira Joca Fernandes.

Fonte: Outras Palavras Comunicação Empresarial

 

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