1 de março de 2013

Coamo atinge faturamento histórico de R$ 7,15 bi

Foto: Divulgação.

Considerada a 24ª maior empresa do País com capital 100% nacional, a Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão, divulgou na terça-feira (26) seu balanço final de 2012. A cooperativa fechou suas receitas globais em R$ 7,15 bilhões, número 20% superior aos R$ 5,95 bilhões do ano anterior. Este é o maior faturamento da história da entidade, fundada na década de 1970. Hoje, a Coamo realiza a sua assembleia geral para aprovação da divisão das sobras entre os 25.327 cooperados. O valor do rateio atingiu a marca de R$ 195 milhões – alta de 22% em relação a 2011 – sendo que os pagamentos proporcionais a cada cooperado começam amanhã.

Em relação ao recebimento dos produtos agrícolas, a cooperativa fechou o ano praticamente empatado com 2011. Foram 5,63 milhões de toneladas, o que corresponde a 3,4% de toda a produção nacional de grãos. A grande justificativa para o não crescimento foi a quebra da safra brasileira, provocada pela estiagem enfrentada no ano passado. Por outro lado, a seca acabou auxiliando no aumento significativo do preço das commodities, ajudando a atingir o faturamento recorde.

De acordo com o diretor presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, 2012 foi um ano difícil, devido à quebra da safra. Ele estima que a cooperativa deixou de receber 10 milhões de sacas de soja. “Em contrapartida, os preços explodiram e atingimos este crescimento recorde”, avaliou Gallassini. O presidente da entidade também não deixa de lembrar que a quebra da safra americana teve ainda maior peso no aumento dos preços das commodities. “A estiagem brasileira ajudou, mas atingimos o patamar de R$ 78 pela saca de soja quando a seca também atingiu os Estados Unidos”, relatou.

Nas exportações também houve incremento dos números. A Coamo enviou ao exterior 2,81 milhões de toneladas de seus produtos – um crescimento de 8,7% – e registrou faturamento que atingiu a casa de US$ 1,12 bilhão. Segundo Gallassini, o maior comprador foi a China, em torno de US$ 624 milhões e 1,47 milhão de toneladas, seguido da Europa (US$ 401 milhões e 995 mil toneladas) e a África (US$ 68 milhões e 263 mil toneladas). “No ano passado acabamos exportando muito milho devido à quebra dos Estados Unidos.”

No que diz respeito aos produtos industrializados, a Coamo atingiu a marca de 2,8 milhões de toneladas produzidos em duas indústrias. “Sempre digo que as cooperativas que possuem indústria estão melhores em comparação às que não têm”, comentou Gallassini.

Para 2013, a expectativa de uma supersafra nacional anima o presidente da cooperativa. Ele projeta um volume total recebido de 120 milhões de sacas, aumento de 27,6% diante das 94 milhões de sacas recebidas em 2012. “Apesar destas chuvas, esperamos uma grande safra. Já o faturamento é um pouco mais complicado de prever. Se a safra americana for 100%, sem quebras, os preços devem cair um pouco em setembro. Vamos aguardar para ver”, complementou o presidente da cooperativa que atua em 65 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Fonte: Fonte: Ocepar

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