17 de março de 2012

Pecuária brasileira pode ser prejudicada com taxação de exportação de animais vivos

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) enviará nesta semana um ofício ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Damata Pimentel, onde manifestará seu apoio à Associação Brasileira de Exportadores de Gado (ABEG), em seu pleito contra a taxação de impostos para exportação de animais vivos para abate.

Após análise do documento “Considerações sobre as exportações de bovinos vivos no Brasil”, desenvolvido pela Scot Consultoria, a diretoria da ABCZ decidiu se posicionar diante do tema, uma vez que a taxação para exportação de bovinos vivos pode limitar uma forma de comercialização que tem valor agregado ao setor pecuário e aos demais elos da cadeia produtiva.

Na carta que será enviada ao ministro, que também é presidente do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), o presidente Eduardo Biagi e o diretor de Relações Internacionais da ABCZ, Rafael Cunha Mendes, declaram que “a ABCZ tem convicção de que a taxação de exportação de animais vivos acarretará impacto negativo não só na pecuária interna, mas em toda a cadeia industrial relacionada ao agronegócio, devido à desvalorização da arroba do boi, que afeta consideravelmente o negócio dos associados, que logram produzir com qualidade e competitividade para os mercados interno e externo”.

Para a ABCZ, a exportação de animais vivos se mostra como uma alternativa de comercialização para o produtor brasileiro, diluindo seus riscos na atividade e proporcionando maior investimento, principalmente em insumos e tecnologia, o que, por conseguinte, gera maior crescimento da economia, da arrecadação de impostos, de empregos diretos e indiretos, promovendo inclusive a fixação do homem no campo.

“Este tipo de taxação poderia abrir precedente para taxação de outras commodities, como o ferro, soja, milho e outros. É importante também salientar que este comércio (animais vivos) promove a competitividade no setor, tornando todos os “players” mais atuantes”, enfatiza o diretor da ABCZ, Rafael Mendes.

Fonte: Assessoria de Imprensa da ABCZ

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