Os insumos reduzem os estresses abióticos dos cultivos
Clorialdo Roberto Levrero – Presidente Executivo da Associação Brasileira das
Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal
(Abisolo)
Biofertilizantes são produtos que contém princípio ativo ou agente orgânico, isento de substâncias agrotóxicas, capaz de atuar, direta ou indiretamente, sobre o todo ou parte das plantas cultivadas, elevando a sua produtividade, sem ter em conta o seu valor hormonal ou estimulante. Eles integram um dos segmentos representados pela Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo). Trata-se de uma indústria com um portfólio de soluções aptas a reduzir a dependência do Brasil dos insumos importados, a melhorar os indicadores de sustentabilidade na agricultura e, principalmente, contribuir com a fisiologia vegetal ao estimular processos metabólicos que melhoram a adaptação das plantas ao ambiente e o aproveitamento de fertilizantes.
No segmento de biofertilizantes e de produtos que contém biofertilizantes, o crescimento médio foi de 36% ao ano, entre os anos de 2019 e 2022, quando atingiram o faturamento de R$ 4,8 bilhões. Os resultados de produtividade e de qualidade obtidos a partir da sua utilização são evidentes e a adoção desses produtos só vai aumentar. Os biofertilizantes são produtos naturais que se destacam pelos efeitos fisiológicos positivos, que auxiliam as plantas a expressar o seu máximo potencial genético. Para esclarecer dúvidas sobre biofertilizantes, a Abisolo publicou um vídeo, em seu canal no youtube, O objetivo é informar que biofertilizantes são produtos feitos com substâncias naturais que atuam no metabolismo das plantas, ajudando-as a cumprir, com maior facilidade, seus processos produtivos.
A adoção dos biofertilizantes nos mais diversos cultivos ajuda a melhorar o sistema radicular, o crescimento vegetativo, a floração, o pegamento e o enchimento dos frutos e dos grãos. Além dessas contribuições, os biofertilizantes colaboram para que as plantas consigam enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. O material produzido descreve que os extratos de algas, os aminoácidos, substâncias húmicas e extratos vegetais são exemplos de fontes biofertilizantes, que podem ser líquidos ou sólidos e podem ser aplicados nas folhas, no solo, nas sementes, por meio da fertirrigação e hidroponia.
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