A Zilor Energia e Alimentos, multinacional brasileira líder nos setores sucroenergético e de biotecnologia, divulgou os resultados do segundo trimestre e seis meses da Safra 2024/25, encerrado em 30 de setembro de 2024. A companhia registrou avanços importantes, com o crescimento dos negócios em áreas estratégicas, como a aquisição de uma nova unidade agroindustrial e a ampliação de sua presença no mercado internacional no setor de biotecnologia, com a venda de 70% da Biorigin para multinacional francesa Lesaffre.
A receita líquida no segundo trimestre alcançou o montante de R$ 937,9 milhões, representando um aumento de 11,4% em relação ao trimestre anterior. No semestre somou R$ 1,7 bilhão, estável em relação ao mesmo período da Safra anterior. O desempenho reflete decisões estratégicas alinhadas à eficiência operacional e ao compromisso com a segurança e excelência das entregas.
A receita de açúcar aumentou cerca de 14% no trimestre atingindo o montante de R$ 372,6 milhões e 8% no semestre, montante de R$ 670,4 milhões, com contribuição tanto em volume quanto do preço, com importante participação da estratégia de hedge da Companhia. O mercado de etanol apresentou desempenho misto, com um crescimento de 9,7% no 2T25 atingindo R$ 318,9 milhões, e uma queda de 11,4% nos primeiros seis meses de 2025 com R$ 567,0 milhões, impactado pela menor moagem e preços mais baixos.
No setor de energia elétrica, a Zilor se beneficiou do aumento da comercialização de energia gerada com o incremento das operações da usina Barra Grande com crescimento de cerca de 12% na exportação de energia em ambos os períodos e, embora o preço médio tenha sofrido queda de mais de 20% devido ao fim de contratos de leilão, atingiu receita de R$ 62,4 milhões no 2T25 e R$ 111,2 milhões nos 6M25.
A Zilor também alcançou bons resultados no mercado de créditos de descarbonização (CBIOs) registrando aumento nas receitas com R$ 12,6 milhões no 2T25 e R$ 21,1 milhões nos 6M25, apesar da queda nos preços. A retomada da comercialização dos CBIOs após a indefinição das cotas em 2023 foi um fator importante para esse crescimento. Na unidade Biorigin, o crescimento na receita foi de 9,3% no 2T25 atingindo R$ 171,2 milhões e 7,9% nos seis meses da safra com R$ 329,8 milhões, refletindo o aumento no volume de vendas, embora os preços médios tenham registrado uma leve queda. A Biorigin segue com a estratégia comercial de incremento da competitividade no mercado e impulsionamento das vendas. Essa iniciativa está alinhada aos projetos de melhoria da eficiência operacional da unidade de negócios.
Condições climáticas mais severas com menos chuva no período, atrasando o início da safra, impactou a moagem da companhia. Com planejamento de uma safra menor, seguindo a série histórica e modelos de projeção de longo prazo da Companhia, a moagem no período de seis meses atingiu 8,6 milhões de toneladas de cana, 5,1% inferior ao mesmo período da safra passada que, embora menor, se mostra aderente ao planejado, com ATR superior em 1,4%, atingindo 139,0 kg/tonelada de cana e produtividade de 81,3 ton/ha. Como resultado do menor volume de moagem, a produção de açúcar foi 7,5% inferior no 2T25, atingindo 331,4 mil/ton, e nos 6M25 inferior em 6,5% com produção de 550,8 mil/ton.
O etanol também apresentou redução de 6,9% no 2T25 com volume produzido de 210,6 mil/m3 e no 6M25 redução de 2,5% com volume de 380,3 mil/m3. Em termos de bioenergia, o destaque é para entrega do projeto de cogeração da Usina Barra Grande, em Lençóis Paulista, que contribuiu com o aumento de 12,4% nas exportações de energia, atingindo exportação de 258,5 mil MWh no segundo trimestre e incremento de 11,7% nos seis meses da Safra 24/25 atingindo 473,3 mil MWh.
Demonstrando resiliência, a Zilor conseguiu manter a estabilidade operacional diante de condições desafiadoras. “Mesmo com as condições climáticas adversas, mantivemos aderência ao planejamento para a safra com entregas lineares e ATR (Açúcar Total Recuperável) mais alto, reforçando nossa capacidade de adaptação e planejamento,” afirmou Fabiano Zillo, CEO da empresa.
No âmbito financeiro, o desempenho foi sólido. O EBITDA ajustado cresceu 20,7% no segundo trimestre, totalizando R$ 475,9 milhões, com margem de 50,7%, puxados pelos maiores preços médios de açúcar e maior volume comercializado da unidade Biorigin. No semestre atingiu R$ 679,4 milhões, 3,9% inferior ao mesmo período da safra passada, impactado principalmente pelos menores volumes e preços comercializados de Etanol, e menores preços de energia, parcialmente compensado pelos volumes e preços de açúcar e volume comercializado da Biorigin. O lucro líquido ajustado também apresentou alta, atingindo R$ 107,6 milhões, um aumento de 4%, no semestre esse número foi de R$ 172,6 milhões, com incremento de 7,9%. Esses resultados reforçam a eficácia da estratégia da empresa em otimizar suas operações e responder rapidamente às flutuações do mercado.
Investimentos e parcerias estratégicas – A Zilor manteve seu foco em investimentos estratégicos durante o trimestre, com destaque para a aquisição da usina Salto Botelho Agroenergia, expandindo sua capacidade de moagem e produção de cana. Com essa aquisição, a companhia fortalece sua estrutura operacional, alcançando uma capacidade de moagem anual de 13,8 milhões de toneladas, incremento de 15%, se posicionando entre as 10 maiores empresas do setor sucroenergético. “Essa aquisição amplia nossa presença no mercado e potencializa nossa capacidade de gerar açúcar e etanol, essenciais para o crescimento da empresa no setor sucroenergético”, explicou Zillo.
Além disso, a Zilor firmou uma parceria estratégica com a multinacional francesa Lesaffre, que adquiriu 70% da unidade Biorigin, fortalecendo a área de biotecnologia e ampliando o potencial de inovação e crescimento da companhia. “A associação com a Lesaffre traz sinergias valiosas, otimizando nossa produção e processos, além de abrir novas possibilidades de crescimento para a Biorigin”, destacou Zillo.
A Zilor também se destacou pela sua atuação preventiva e compromisso com a segurança. A companhia utiliza tecnologias avançadas para monitoramento em tempo real da sua área agrícola, como câmeras, drones e satélites, com o objetivo de prevenir e mitigar o risco de incêndios nas suas unidades. Essa abordagem, aliada ao trabalho contínuo com as comunidades locais e escolas, tem garantido não apenas a segurança das suas operações, mas também a proteção das pessoas que fazem parte do seu ecossistema.
A Zilor também avançou em inovação e sustentabilidade, com o Programa +Raiz, reconhecido no Prêmio Master Cana, que destaca a adoção de tecnologias agrícolas como controle de pragas, planejamento de plantio e manejo de solos. A companhia também tem investido em treinamentos sobre Direitos Humanos e iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão, alinhando suas operações aos princípios de sua estratégia ESG (ambiental, social e de governança).
Transição de liderança e perspectivas futuras – A Zilor se prepara para um novo ciclo com a chegada de André Inserra, que assumirá o cargo de CEO em 2 de dezembro de 2024, sucedendo Fabiano Zillo. Essa transição é vista como um passo estratégico para fortalecer a governança da companhia e garantir sua continuidade no crescimento sustentável. “Seguimos empenhados e confiantes no nosso crescimento, focados na excelência para gerar valor e eficiência aos nossos stakeholders”, concluiu Zillo.
Com resultados consistentes e uma trajetória sólida de 78 Safras, a Zilor segue se destacando no mercado sucroenergético e biotecnológico, alinhando suas operações com inovação e crescimento sustentável. A companhia continua focada em otimizar suas operações, fortalecer seu portfólio e manter a liderança no setor, sempre com uma visão de longo prazo e impacto positivo nas comunidades onde atua.
As informações financeiras e operacionais são apresentadas com base nos números combinados auditados e estão disponíveis na seção Relações com Investidores / Central de Resultados no site da Zilor.